sábado, 30 de abril de 2011

CIDADE RICA É CIDADE SEM POBREZA

Recomendo a leitura do artigo abaixo do companheiro Halley a respeito do desenvolvimento que chegou a vizinha cidade do Rio Grande e que poderia ser melhor gestado para que o povo mais humilde pudesse ser contemplado em uma amplitude maior.

Entra em campo a importância de um governo municipal que compreenda, sendo parceiro dos governos estadual e federal na reprodução destes projetos, bem como na busca incessante por soluções neste sentido.

Não é o caso de Rio Grande. Muito menos o de São José do Norte. Municípios vizinhos que não só poderiam, mas deveriam estar aproveitando com mais eficácia o ciclo virtuoso que estamos vivendo em nosso país.


Por isso Halley e amig@s temos que mudar para melhor.



Halley Lino de Souza*







Nossa cidade vive um momento econômico muito especial a partir da implantação do pólo naval através da ação decisiva do Governo Lula que reconstruiu a Indústria naval em nosso país. Esta ação transformou o cenário econômico do município fazendo com que Rio Grande ocupe a 4ª posição em termos de Produto Interno Bruto (PIB) no Estado do RS segundo dados da FEE/RS. Esta realidade tem reflexo no orçamento municipal que cresceu nos últimos 10 anos cerca de 385%, muito superior a inflação do período, chegando ao atual patamar de R$ 320,00 milhões para o ano de 2011.
Diante deste contexto é possível afirmar que temos uma cidade rica! Mas o povo rio-grandino tem conseguido desfrutar desta riqueza?
Na construção desta resposta, inicialmente, devemos considerar que o último censo do IBGE informou que tivemos um ínfimo crescimento populacional nos últimos anos estando com pouco mais de 197 mil moradores. Então se nossa economia cresce e o orçamento municipal decola com pouca variação no numero de pessoas significa que tem mais dinheiro para o povo?
A reposta é negativa, porque a nossa realidade demonstra que a riqueza produzida em nosso município está longe de ser distribuída aos rio-grandinos que não conseguem usufruí-la de forma direita na ocupação dos postos de trabalho, bem como o empresariado local , também, não consegue se inserir nas cadeias produtivas que estão sendo geradas na dimensão necessária para construir uma estabilidade econômica de longa duração.
Mas a maior decepção está por conta das políticas públicas locais, pois os dados de geração de riqueza e de grandiosidade no orçamento público contrastam com o Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDESE) apurado FEE, onde para a Educação aponta Rio Grande na posição de nº 266. Já em relação à Saúde a situação é dramática, pois estamos ocupando o lugar de nº 408 dentre os 496 municípios gaúchos, sendo trágico o coeficiente de mortalidade infantil que é de 17,66 por mil nascidos vivos, bem superiores ao geral do RS que é de 11,51, ou seja, se a Saúde é ruim em tudo que é lugar a nossa é uma das piores. Se falarmos em infra-estrutura urbana, saneamento ambiental, trânsito e transporte coletivo a decepção é generalizada evidenciando que nossa cidade não foi preparada para o ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico que se apresenta.
A conclusão é obvia no sentido de que nosso povo não consegue desfrutar da riqueza que está sendo gerada, pois o imobilismo administrativo, o gerenciamento pouco imaginativo associado à falta de planejamento estrutural estão retirando as chances dos rio-grandinos e rio-grandinas construírem uma vida melhor para suas famílias. Precisamos distribuir a riqueza. JÁ ESTÁ NA HORA DE MUDAR O RUMO DESTA HISTÓRIA!

*Advogado e integrante da Regional Litoral Sul do PT


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Pronatec contará com recursos da ordem de R$ 1 bilhão já em 2011


Observado pela presidenta Dilma Rousseff, pelos ministros Carlos Lupi (Trabalho e Emprego) e Antonio Palocci (Casa Civil), e pelo presidente do Senado, José Sarney, ministro Fernando Haddad apresenta o Pronatec, em cerimônia no Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR


O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) contará, em 2011, com orçamento de R$ 1 bilhão, sendo R$ 700 milhões para concessão de bolsas de estudo e R$ 300 milhões para financiamento estudantil, afirmou nesta quinta-feira (28/4), em Brasília (DF), o ministro da Educação, Fernando Haddad. Os recursos estarão disponíveis assim que o projeto de lei for aprovado no Congresso Nacional, onde segue para votação em regime de urgência.

O ministro informou que a meta é prover, ainda este ano, cerca de 500 mil bolsas de estudo na modalidade técnico-profissionalizante, “dependendo da capacidade de oferta, e não da capacidade de financiamento”. O valor das bolsas irá variar de acordo com cada curso – informou Haddad –, cuja média de custo será de R$ 7,00 a hora aula por estudante.

Além das bolsas, o Pronatec disponibilizará linha de crédito para estudantes egressos do ensino médio que desejem complementar sua formação com cursos técnicos de nível médio do Sistema S e de escolas privadas habilitadas pelo MEC. O funcionamento é similar ao do Fies do ensino superior, porém com 18 meses de carência e seis vezes o tempo do curso, mais 12 meses para pagamento.

“É um conjunto de ações que tem preocupação com a demanda, com a força de trabalho qualificada, mas também tem a preocupação de formação plena da nossa juventude”, afirmou.

Outra modalidade prevista no Programa é a oferta de linha de financiamento a empresas que optarem por formar seus empregados em moldes semelhantes ao Fies. Para adquirir o crédito – com taxa de juros de 3,4% ao ano – as empresas deverão procurar uma agência da Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil. O valor adquirido com o empréstimo será creditado diretamente na conta da instituição de ensino que ofertar o curso e não diretamente no caixa das empresas, explicou Haddad.

“Essas empresas vão poder tomar agora empréstimo diretamente do Fundo de Financiamento Estudantil com uma taxa de juros de 3,4% ao ano, nas mesas condições oferecidas aos estudante”, disse.

Haddad anunciou, ainda, que será intensificado o programa de expansão de escolas técnicas em todo o país. Com as 214 inauguradas no governo anterior, as 140 preexistentes, as 81 unidades que estão em execução e outras 120 a serem anunciadas, a rede federal deverá contar com quase 600 unidades escolares administradas pelos 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, e um atendimento direto de mais a 600 mil estudantes em todo o país.

“Se foi possível fazer 214 escolas técnicas no governo Lula, pretendemos até o final de 2014 entregar 200 novas escolas técnicas, sendo que 80 serão entregues até março de 2012”, ressaltou o ministro.

Outra ação será a ampliação da Escola Técnica Aberta do Brasil (E-Tec), que já instalou 259 polos em 19 estados até 2010, atendendo a cerca de 29 mil estudantes. Em 2011, serão mais de 47 mil vagas; 77 mil em 2012; mais de 197 mil em 2013 e cerca de 263 mil em 2014.

Sistema S - O governo federal, por intermédio do Pronatec, também pretende dar mais celeridade ao acordo firmado no governo anterior com o Sistema S (Sesi, Senai, Sesc e Senac), segundo o qual essas entidades devem aplicar dois terços de seus recursos advindos do imposto sobre a folha de pagamentos do trabalhador na oferta de cursos gratuitos.

As escolas do Sistema S e das redes públicas também ofertarão cursos de formação inicial e continuada para capacitar os favorecidos do seguro desemprego que sejam reincidentes nesse benefício. Tal ação se aplicará ainda ao público beneficiado pelos programas de inclusão produtiva, como o Bolsa Família.

O presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Robson Andrade, explicou que o sistema S pretende atingir, até 2014, a marca de 4 milhões de alunos formados por ano; atualmente a média é de 2,3 milhões. O objetivo é ampliar a qualificação profissional e sanar a escassez de mão de obra qualificada em alguns setores, explicou.

“Nós estamos apoiando esse esforço do país de aumentar e ampliar as vagas e as ofertas de cursos profissionalizantes.”

Já o presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Yan Ivanovich, ressaltou que o Pronatec “é um programa muito importante para o combate à evasão escolar”, mas sugeriu que “a relação estabelecida com sistema S” seja uma solução apenas “para o momento”, uma vez que – na opinião dos estudantes – o governo deve apostar cada vez mais no fortalecimento e ampliação das instituições públicas de ensino.


Fonte: Blog do Planalto

O Pronatec será fator de organização da oferta de formação e capacitação profissional

Presidenta Dilma Rousseff discursa na cerimônia de lançamento do Pronatec. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR


O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) será “fator de organização da oferta de formação e capacitação profissional para todos os brasileiros e brasileiras”. A afirmação foi feita pela presidenta Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (28/4), em cerimônia que marcou o lançamento do programa, no Palácio do Planalto. A presidenta assegurou que o Pronatec “vai além da esfera do ensino médio e inclui diferentes vertentes de aprimoramento dos trabalhadores ativos e de articulação com o mercado de trabalho”.

“Ele fará, e é o que nós queremos, pelo ensino médio, o que o Prouni fez e vem fazendo pela educação superior”, disse a presidenta.

Ouça abaixo a íntegra do discurso da presidenta Dilma Rousseff ou leia aqui a transcrição.

Dilma Rousseff iniciou o discurso explicando que nos últimos anos o Brasil, a partir daquilo que foi construído conjuntamente, se encontra diante de um momento muito importante “que é a de um vigoroso e duradouro processo de desenvolvimento”. A presidenta lembrou que o país passou a ocupar o posto de 7ª economia do mundo, e que “alcançou algumas mudanças que são irreversíveis”.

“E os desafios que nós temos de enfrentar, temos a obrigação de enfrentar, eles decorrem justamente dessa característica de termos obtido várias conquistas ao longo desse processo.”

A presidenta informou também que no momento atual o país se aproxima do pleno emprego e, desta forma, surge a necessidade da mão de obra qualificada. Ela explicou que o cenário permite, por exemplo, que em certos setores da economia haja uma falta de trabalhadores para preencher as vagas e em outros verifica-se que não há demanda, ou seja, “em outros, sobra mão de obra sem a qualificação necessária derivada das nossas necessidades, da indústria, do comércio, dos serviços, enfim, do sistema produtivo”.

“O sistema de capacitação profissional brasileiro já não corresponde às necessidades do país e às dimensões de nossa economia. Ele é fruto de um outro período do desenvolvimento econômico do nosso país. Por isso, ele se tornou um desafio. Um desafio à nossa capacidade de crescimento e, por isso mesmo, tem de ser enfrentado de maneira direta e muito articulada.”

Então, a presidenta Dilma assegurou que por este motivo estava lançando o Pronatec que tem entre os pilares “democratizar, como o Fernando Haddad, ministro da Educação, mostrou, a oferta de cursos de educação profissional de nível médio. Vai qualificar o nosso nível médio de ensino e elevar a qualidade dessa modalidade de ensino em todo o Brasil”.

“Se nós quisermos nos transformar em um país que agrega valor, nós temos de focar na qualidade do nosso trabalhador, seja ele trabalhador com ensino técnico regular derivado das escolas de ensino médio, seja ele um profissional capacitado nos institutos federais de educação tecnológica, seja ele fruto das universidades ou, pura e simplesmente, formado na vida diária do trabalho. Fazê-lo, se transforma no nosso desafio mais importante, quando se trata de discutir a qualidade da Educação.”

Ela disse que por tal motivo o governo irá “ampliar a rede de escolas técnicas federais e continuar ampliando aquilo que o presidente Lula, com muito orgulho, dizia: que nós tínhamos conseguido, em oito anos, fazer mais do que ao longo de 100 anos”. E prosseguiu: “Nós vamos, além disso, financiar a expansão da rede dos serviços nacionais de aprendizado do Sistema “S”, integrado pelo Senai, Senac, Senap, Senar e Sescoop.”

No discurso a presidenta afirmou que o governo vai “conceder bolsas-formação para jovens estudantes e trabalhadores, certos de que é importante dar também iniciativa ao trabalhador ou ao estudante que precisa de ensino técnico, fazendo com que ele escolha a escola de sua preferência. Necessariamente, escolas devidamente cadastradas e de qualidade”.

“Vamos ampliar o financiamento, o Fies, que passará a beneficiar também os estudantes da educação profissional e tecnológica. Haverá também integração entre o Pronatec e o Bolsa Família, basicamente, assegurando às pessoas que recebem Bolsa Família, às mulheres e homens deste país que recebem Bolsa Família, a oportunidade de uma formação profissional, de uma capacitação profissional.”

A presidenta informou também que além do Pronatec, “outras medidas ampliam e melhoram as ações que já estão em andamento e vêm contribuindo para mudar a realidade da nossa educação”. Ela contou que a valorização do ensino profissionalizante, iniciada pela presidente Lula, é um fato concreto. Segundo ela, o país conta hoje com uma rede articulada de escolas de “primeiríssima qualidade”, que será expandida e valorizada. “Até o final deste ano vamos inaugurar 46 escolas federais; no próximo ano serão mais 35 escolas. Até 2014 serão 200 novas escolas.”

“Somam-se a isso outras duas iniciativas: o Brasil Profissionalizado, que financia a construção e a reforma de escolas técnicas nos estados. E, como disse o Fernando Haddad, a Escola Técnica Aberta do Brasil, a e-Tec. O conjunto dessas iniciativas permitirá ao Brasil mudar a escala e a qualidade da formação profissional. Até 2014, o Programa vai gerar 8 milhões de novas oportunidades de formação profissional para jovens trabalhadoras e para jovens do ensino médio.”

Dilma Rousseff concluiu o discurso informando que encaminhou ao Congresso Nacional, em caráter de urgência constitucional, o projeto de lei que institui o Pronatec. Ela frisou que conta com os parlamentares e com o Poder Legislativo para a rápida implementação do programa “tão essencial aos jovens e, sobretudo, tão essencial ao Brasil e aos seus trabalhadores”.

“Nosso país aprendeu a se respeitar e a se fazer respeitar internacionalmente. A chave para isso foi descobrir que a nossa maior força é a força do nosso povo determinado e trabalhador. Quero compartilhar esse desafio: vamos continuar a trabalhar juntos para que os desequilíbrios que nós temos pela frente sejam todos enfrentados com objetividade e otimismo. Um país, que é o país que nós desejamos, que seja um país onde não exista miséria, mas que, sobretudo, seja um país onde as oportunidades existam para todos os brasileiros e as brasileiras. Um país desenvolvido e justo, do tamanho daquilo que cada um de nós fizermos por ele.”

Fonte: Blog do Planalto

terça-feira, 26 de abril de 2011

Audiência Pública para discutir o trem de passageiros entre as cidades de Capão do Leão, Pelotas e Rio Grande

Por Sérgio Roig


Na manhã do dia 25 de abril foi realizada a Audiência Pública na Câmara de Vereadores de Rio Grande, para discutir a implantação do trem de passageiros ligando às cidades de Rio Grande, Capão do Leão e Pelotas. Comunidade e autoridades fizeram-se presentes. Na oportunidade o Dep.Fed. Fernando Marroni e o Dep.Est. Alexandre Lindemeyer relataram os encontros que mantiveram com várias autoridades da região Sul, Prefeitos de várias cidades que se manifestaram a favor do retorno e desejo de que a linha de passageiros passe por seus municípios. Foi feita uma apresentação de slides a respeito do tipo de trem e de que forma o mesmo agregaria outros serviços, no transporte de pequenas cargas e encomendas, (transporte de malotes, correspondências e outros). Várias autoridades fizeram uso da palavra, alguns mencionaram estudos técnicos feitos anteriormente nos anos de 2000 e 2002. Antigos funcionários da Viação Férrea também deram sua opinião à respeito do assunto, os mesmos com suas experiências contribuiram muito para o debate. Pessoas vindas de outras cidades e estados, Ceará por exemplo, deram o testemunho de como o transporte ferroviário de passageiros em suas regiões beneficiam e muito a integração de comunidades e alavancam o desenvolvimento por onde o trem passa.
Representaram o Partido dos Trabalhadores de São José do Norte, os companheiros Joaquim Lopes e Sérgio Roig.

sábado, 23 de abril de 2011

2011 será inteiramente dedicado ao Natal...




Está decretado. Durante o ano de 2011 a população nortense está "convidada" a comemorar as festividades natalinas. Não se trata de devoção em excesso ou qualquer outro tipo de brincadeira sem graça que possa parecer. Refiro-me especificamente a decoração a que estão submetidas as árvores da cidade com as sacolas de lixo, já que os containeres de lixo foram subita e radicalmente retirados de circulação pelo poder concedente sem nenhuma explicação razoável ou convincente.


Alguém foi consultado a respeito?


Simplesmente saíram de circulação e já era. Diálogo ZERO. É como "EU" quero ou é como "EU" quero.


Não vou nem perder tempo recordando a humilhação a que foram submetidos os nobres Edis nortenses com o esvaziamento da audiência pública do lixo, vocês lembram? Porque pelo jeito não se importaram já que não vemos ninguém cobrar ou discutir a respeito. E também, porque não é a primeira.


E de lá para cá, o cumido ficou pelo lambido, ou seja, ao que parece, a cidade está infelizmente, mais suja, mais imunda, mais feia e mais triste.


É possível fazer turismo no meio da imundície?


Para ilustrar o sentimento da maioria absoluta do povo nortense vejam a foto acima, onde alguém corajosamente desabafa contra a sujeira.


Antes que pensem qualquer coisa. A imagem é daqui. Precisamente da Baixada. Não sei se a placa ainda existe. Mas registrei e compartilho com vocês esta pérola.

Cópia do Edital das Eleições para o Clube Sócrates

CLUBE RECREATIVO E CULTURAL SÓCRATES
Fundado em 06.02.1881
Rua Ramiro Barcelos, 804 – São José do Norte/RS
FONE(53) 3238-1458




EDITAL Nº. 002/2011
ELEIÇÃO PARA NOVA DIRETORIA 2011/2013



O Presidente do Conselho Deliberativo do Clube Recreativo e Cultural Sócrates, usando das atribuições que lhe confere o Art. 44 ítem II do Estatuto da Social, resolve nesta data, convocar os ASSOCIADOS na forma de ASSEMBLÉIA GERAL, de acordo com o Art. 30, ítem I, letra “b” do referido Estatuto, a participarem da eleição da nova Diretoria do Clube, gestão MAIO/2011 a ABRIL/2013, a qual realizar-se-á dia 29 de abril do corrente ano, sexta, com início da votação, às 19hs e término às 22hs, nas dependências do Clube.
Estarão aptos a exercerem o seu direito de voto os associados de todas as categorias quites com a tesouraria do Clube até a data da eleição, exceto os associados dependentes.

Os ASSOCIADOS elegerão os seguintes cargos, conforme preceitua o Art. supra mencionado:

PRESIDENTE
VICE-PRESIDENTE
PRIMEIRO TESOUREIRO
SEGUNDO TESOUREIRO
DIRETOR DE PATRIMÔNIO




São José do Norte, 23 de abril de 2011.




Luiz Carlos da Silva Costa
Presidente Conselho Deliberativo

domingo, 17 de abril de 2011

PT de São José do Norte lança campanha de filiação





































































Madruga vai a Porto Alegre gestionar pelos agricultores






Dando continuidade as tratativas de apoio aos cebolicultores de São José do Norte devido a crise gerada pelo baixo preço na comercialização da cebola, o dirigente petista Jorge Madruga acompanhado do radialista Nilson Lira e do agricultor Silvestre Amorim dos Santos esteve junto as Secretarias da Agricultura e do Desenvolvimento Rural do Governo do Estado propondo que o governo ampare os agricultores familiares disponibilizando semente de cebola e fertilizante.

Na mesma oportunidade Madruga solicitou intervenção da Superintendência do Ministério da Agricultura no sentido de estender o desconto concedido aos financiamentos da agricultura familiar - PRONAF aos médios produtores que contrairam empréstimo pelo Programa Nacional de Médios Produtores - PRONAMP.

O resultado inicial destas reuniões foi a informação da Secretaria de Desenvolvimento Rural que comunicou a liberação de R$ 150.000,00 ao município de São José do Norte nos próximos dias para aquisição de sementes de cebola através do Programa Troca Troca.

Embora não se tenha tido até o momento a atenção para todos os pedidos, os integrantes da delegação nortense avaliam positivamente as conquistas obtidas e, sobretudo, a celeridade e o interesse do Governo do Estado, que rapidamente começou a atender os pleitos encaminhados pela comissão nortense.



Representação petista de SJ Norte visita Superintendência da CORSAN


O dirigente petista de São José do Norte Ernani Machado e o Chefe da Unidade de Saneamento da CORSAN no município Inácio Martins foram recebidos pelo Superintendente Ricardo Freitas e pelo Diretor de Operações da companhia João Guilherme.


Na oportunidade, o Presidente Ernani levou algumas demandas administrativas ao Superintendente pedindo atenção especial no atendimento destas. Gestionou respeito da política de patrocínios da companhia. Encaminhou reivindicação histórica da comunidade de Bujuru que anseia, a mais de uma década, por água tratada em seus domicílios, destacando que a empresa já tem um poço perfurado na localidade, faltando viabilizar a oferta.


O Superintendente Ricardo Freitas relatou que há a necessidade de engajamento do município que é o poder concedente para que o pedido possa ser atendido. "Cabe ao poder concedente demandar a companhia", disse ele. "A medida que formos acionados agiremos com presteza nesse sentido", ressaldou.

É importante que a sociedade civil organizada e os demais agentes políticos se mobilizem em torno do assunto para que o Executivo municipal faça a sua parte que é acionar a CORSAN. A partir da detecção da necessidade do serviço pelo Poder Concedente e do consequente comunicado à companhia, esta encaminha a disponibilização do serviço. Colocou-se a disposição para ir até a comunidade e conversar com os moradores a respeito.

Ouviu do Presidente Ernani que a demanda vai prosseguir sendo tratada pelas lideranças petistas que estão comprometidas com o pleito e que em breve os diretores da CORSAN serão convidados a irem a Bujuru para constatarem em loco a situação.


Petistas de SJ Norte e de Tavares discutem pautas comuns


Os dirigentes petistas de São José do Norte Ernani Machado e Jorge Madruga visitaram o vereador Maurício Tata líder da bancada do PT de Tavares e os companheiros da Executiva do PT daquele município para discutirem ações partidárias comuns junto aos agentes dos governos estadual e federal e outros assuntos de interesse mútuo.

O Secretário de Formação Política do PT Nortense Jorge Madruga discorreu sobre a importância da integração dos dois municípios fundamentada numa visão de região, de uma constante articulação conjunta para a busca permanente de soluções para ambas comunidades.
"Temos problemas e desafios comuns, por que não juntar esforços para enfrentá-los?
Partindo deste princípio queremos discutir a situação adversa que está sendo vivenciada pelos cebolicultores da região, os encaminhamentos feitos até então e a importante conquista do abatimento do PRONAF, desencadeado a partir deste olhar. Mas queremos mais. Nossos cebolicutores merecem e precisam de uma atenção diferenciada por tudo que deixou de acontecer nesta safra. Os prejuízos foram enormes e por isso continuamos na luta. Encaminhamos à Superintendência do Ministério da Agricultura em Porto Alegre a necessidade de extensão do desconto aos contratantes do PRONAMP que atende os médios produtores de cebola, que foram vítimas do preço vil praticado no mercado e que merecem ser contemplados com esse desconto. Estamos gestionando junto ao Governo do Estado a disponibilização de semente e fertilizante aos produtores que comprovadamente não tem condições de começarem o cultivo da nova safra. Nos próximos dias teremos outra audiência com os Secretários da Agricultura Luiz Fernando Mainardi e de Desenvolvimento Rural, Cooperativismo e Pesca Ivar Pavan para aprofundar e agilizar estas tratativas e, para tanto, queremos que a representatividade de Tavares nos acompanhe", destacou Jorge Madruga que vem se notabilizando como grande articulista deste movimento multisetorial em prol dos cebolicultores da região.

O Vereador Maurício se manifestou representando o Diretório Municipal de Tavares do PT, saudando os nortenses pela visita, ressaltando sobretudo, "a disposição de luta e capacidade de trabalho do companheiro Madruga, bem como esta visão de integração para tratar conjuntamente pautas mútuas. Tenho a distância acompanhado a mobilização do partido em São José do Norte. Cumprimento o presidente Ernani pela forma como o partido tem dialogado com a comunidade e os movimentos que vem desencadeando".

O saldo do encontro foi extremamente positivo na avaliação de todos, pois além de tudo que foi conversado, começa uma relação importante de aproximação entre as lideranças de ambos municípios.

PT nortense em audiência com a Coordenadoria da Educação


O Presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de São José do Norte Ernani Machado foi até a 18ª. Coordenadoria Regional da Educação para tratar de alguns assuntos de interesse da comunidade nortense.

O dirigene petista foi recebeido pela Coordenadora Adjunta Professora Denise e pela Coordenadora Regional da Educação Professora Neila Gonçalves Silva, onde encaminhou as seguintes demandas:

- Núcleo de Educação de Jovens e Adultos modalidade Ensino Médio em São José do Norte para oportunizar a mais nortenses a possibilidade de concluir esta etapa de sua formação profissional sem a necessidade de se deslocar ao municipio do Rio Grande;

- Núcleo Tecnológico da Educação em São José do Norte para preparar a comunidade escolar das redes públicas a manusear em sua plenitude os laboratórios de informática do PROINFO disponibilizados pelo governo federal;

- A oferta do Ensino Médio na Escola Estadual Silvério da Costa Novo para atender as comunidades do Cocuruto, Pontal da Barra, Povoação da Barra e Quinta Secção da Barra que historicamente pleiteam esta importante política pública que apresenta considerável demanda reprimida, a qual justifica sua imediata implantação;

- Construção de mais salas de aula nas escolas da rede estadual no município;

- Cursos profissionalizantes para São José do Norte;

- Mais recursos humanos para as áreas de apoio das escolas da rede no município.

A Coordenadora de Educação parabenizou a direção do Partido dos Trabalhadores pela iniciativa de gestionar junto a 18ª C.R.E. pela implementação destes pleitos à comunidade. A Professora Neila reforçou o compromisso da Coordenadoria em atender as necessidades de São José do Norte, destacando que todos os pedidos já estão encaminhados e que alguns em breve começarão a ser realizados.

PT nortense encaminha demandas à CEEE


O Presidente do PT Nortense Ernani Machado foi recebido pelo Gerente Regional da CEEE Cleide Rodrigues.
Na oportunidade o dirigente petista pautou alguns encaminhamentos de energização para o município e aproveitou para agracecer o apoio da companhia e o pronto atendimento as demandas dos Centros de Tradições Gaúchas que promoveram seus rodeios neste primeiro quadrimestre. Cleide reiterou o compromisso com a região e com São José do Norte, se colocando a disposição para contribuir com o que estiver ao seu alcance.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Convite Reunião PT São José do Norte

CNI/Ibope: Dilma tem 73% de aprovação popular


Após três meses, o governo Dilma vem recebendo o reconhecimento da população brasileira. Hoje, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou hoje sua primeira pesquisa com o Ibope e mostrou que 73% dos entrevistados aprovam a presidenta Dilma Rousseff. O percentual de cidadãos que desaprovam a presidenta alcançou apenas 12%. Além disso, 74% dos entrevistados disseram ter confiança em Dilma, contra 16% que não confiam.

Nos primeiros meses de governo, 56% dos entrevistados apresentaram avaliação ótima ou boa, 27% consideraram regular e apenas 5% avaliaram como ruim ou péssimo. “A população brasileira mostra um alto grau de satisfação com a presidente Dilma”, assinala a pesquisa.

Em outro ponto, 64% consideraram o governo de Dilma Rousseff igual ao anterior, de Luiz Inácio Lula da Silva; 12% o classificam como melhor e 13% dos entrevistados consideraram o atual governo pior que a gestão passada. Para 14% dos entrevistados, Dilma tem um estilo de governar muito diferente de Lula, 40% acham o estilo um pouco diferente e 39% consideram que não existe diferença entre os dois.

Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Leia

* com informações da Agência Brasil.

Um novo tempo para o Rio Grande

Breve balanço de 100 dias do Governo Tarso1

Marcelo Danéris*


Este texto pretende fazer um breve balanço dos nossos primeiros 100 dias à frente do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que em absoluto totaliza os diversos elementos de análise destes meses tão intensos, mas que busca destacar aspectos importantes e, de alguma forma, contribuir para o debate necessário, que espero seja positivo e fecundo, tanto para potencializar os acertos, quanto para aperfeiçoar os objetivos que perseguimos. Como afirma o professor Gilberto Maringoni, “para vislumbrar o desenvolvimento futuro é necessário observar o caminho percorrido até aqui. É necessário olhar para a História”.



O contexto da vitória e a formação do governo


A crise econômica internacional, iniciada em 2008, o novo ciclo de desenvolvimento que o Brasil experimentava, e a percepção de que o Rio Grande perdia a oportunidade de crescer no mesmo ritmo do País, compunham o cenário político das eleições de 2010 no estado. A evidência empírica desta realidade era perceptível nas caravanas pelo Rio Grande, realizadas a partir de março de 2010, frente a tantas regiões deprimidas ou estagnadas social e economicamente. Mas também quando comparávamos a taxa de crescimento do Brasil com a do Rio Grande do Sul no período de 2002 a 2010. Enquanto a economia brasileira havia crescido 36,4% a do estado registrava 25,1%.

Assim, estavam presentes nos debates da campanha eleitoral, o desejo da população gaúcha, consagrado nas urnas com a nossa eleição no primeiro turno, de recuperação das funções do estado, integração nacional, promoção de um amplo diálogo e a retomada do desenvolvimento. Um projeto capaz de responder as emergências da nova sociedade da informação, da inovação tecnológica, da sustentabilidade e do conhecimento. Em grande medida esta vitória foi possível exatamente porque a aliança, Unidade Popular pelo Rio Grande, formada por PT, PCdoB, PSB, PR e PPL, representou política e programaticamente estes anseios.


Logo após as eleições, na esteira da vitória da Presidente Dilma no segundo turno, ampliamos a base do governo com a participação do PDT e PTB, garantindo governabilidade, maioria na Assembléia Legislativa e a estabilidade política necessária para colocar em curso esta nova agenda de desenvolvimento, diálogo e integração. As palavras pluralidade e transversalidade marcaram a transição, com certa confusão entre os conceitos é verdade, mas sem perder de vista seus objetivos. De outro lado, os primeiros contatos com o Governo Federal, a busca de recursos para o financiamento do Estado, o roteiro pela Espanha e Portugal em busca de parcerias e investimentos, e o anúncio de uma série de medidas, ainda durante a transição, já revelavam uma nova postura na gestão do governo estadual.


No dia 1º de janeiro as escadarias do Palácio Piratini testemunharam, sob o click preciso do companheiro Caco, a fotografia do novo secretariado. Esta revelava a presença de todos os partidos e de personalidades reconhecidas no estado, materializando a pluralidade. A ação integrada entre as secretarias em torno dos programas estratégicos, desde os primeiros dias do governo, vem mudando a cultura de gestão pública em direção à transversalidade.


100 dias – As primeiras ações e seus significados

Três insígnias que embalaram nosso programa e emergiram das eleições de 2010 devem ser consideradas para efeitos desta análise: desenvolvimento com inclusão e sustentabilidade; integração nacional e inserção internacional; participação e diálogo social. Estes elementos exigiram de todos nós a capacidade de assumir novos papéis, aproveitando experiências, mas relacionando-as com a atualidade da sociedade da informação, das novas economias, da agenda ambiental e da urgência do combate à miséria e a exclusão. O balanço segue, então, focado nos três pontos, e neste sentido, penso que podemos olhar para os resultados alcançados até aqui, sem “ufanismos”, como muito satisfatórios. É inegável também que há uma percepção positiva da população em relação aos primeiros meses do governo. Os resultados parciais de pesquisas de opinião, com aprovações superiores a 60%, demonstram isto.


1. Desenvolvimento com inclusão social, o Estado indutor: no rastro da crise mundial e dos paradigmas neoliberais, em especial as políticas anti-estatais, vivemos um momento de revalidação das funções públicas e do papel do Estado no processo indutivo do crescimento econômico e do oferecimento de políticas públicas de qualidade à população. Ainda segundo Maringoni, “o Estado é o grande agente do desenvolvimento, ao gerar investimento, alocar recursos e distribuir riquezas. As decisões de investimento da iniciativa privada vem a reboque das ações do Estado”.


No tema da recuperação das funções do Estado, como afirma o governador, o Rio Grande não vive um estado de crise, mas de desorganização estrutural, administrativa e financeira, e para enfrentá-la, um conjunto de medidas que visam garantir a sustentabilidade do Estado, a ampliação da capacidade de investimento e o equilíbrio fiscal estão sendo preparadas. Mas uma série de decisões nesta direção já foram tomadas, sendo que muitas aprovadas e em curso. Nas políticas de fomento e incentivo ao nosso sistema produtivo, destaco o lançamento do Sistema Estadual de Desenvolvimento, o perdão da dívida dos pequenos agricultores, a retomada do Simples Gaúcho, e a aprovação do projeto do novo Fundopem e do Programa do Pólo Naval, Petróleo e Gás Natural.


Em relação à reestruturação do Estado priorizamos a reorganização ou criação de órgãos e secretarias necessárias à implementação do programa de retomada do desenvolvimento, como a Agência de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), integrada à nova orientação do sistema financeiro estadual (Banrisul, Caixa RS e BRDE), a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo e a Secretaria de Economia Solidária e Apoio às Micros e Pequenas Empresas. Sobre o financiamento e ampliação do investimento as Cartas Consultas ao Banco Mundial e ao BNDES, em avançado estágio de negociação, buscam garantir recursos de quase R$ 2 bilhões.


Da mesma forma, inúmeros projetos para captação de recursos foram apresentados pelas secretarias ao Governo Federal, destaco o convênio com o Ministério da Educação para a recuperação física das escolas públicas estaduais. Na inclusão social e distribuição de renda, além da remodelação da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, e da criação da Secretaria das Mulheres, é muito significativo o lançamento do Programa de Combate à Miséria Extrema, e o início da recuperação do Piso Regional Estadual.


2. O Rio Grande do Sul, do Brasil e do Mundo: mais que um slogan de campanha, a idéia de integração ao desenvolvimento nacional e de inserção internacional do Rio Grande começou a se materializar em dezembro do ano passado com as comitivas enviadas à Brasília e à Europa. Iniciamos 2011 com o encontro da Presidente Dilma com o Governador Tarso Genro, inaugurando uma série de atividades com diversos ministros no Palácio Piratini, com os Presidentes do BNDES e da Petrobras, que tem resultado em convênios, parcerias, recursos, atração de investimentos e preparação do nosso setor produtivo para novas economias, em especial, do setor energético, tecnológico e do petróleo e gás natural.


Em junho deste ano a empresa aérea portuguesa, TAP, inaugura o primeiro vôo direto de Porto Alegre a Lisboa, seis meses após a ida do governador a Portugal e Espanha. Apresentação e abertura de negociações com mais de oitenta empresários dos dois países, envolvendo setores energético, comercial e de infraestrutura, três eventos internacionais, entre eles, o primeiro Encontro Ibero-Americano de Conselhos de Desenvolvimento, foram alguns dos resultados da nossa primeira “expedição”. No encontro com o Presidente Mujica, no Uruguai, firmamos convênios de expansão da Banda Larga, intercâmbios culturais e protocolo de ações comuns para o desenvolvimento da região. A representação do Estado no Fórum Social Mundial de Dakar – Senegal apresentou formalmente a disposição do governo de recepcionar e apoiar a realização da edição centralizada de 2013 e garantiu a realização no Rio Grande da edição de 2012, preparatória para a Rio+20. A viagem do governador para Coréia do Sul em maio, acompanhado de uma comitiva de empresários gaúchos, será oportunidade importante de novos mercados, investimentos e cooperação nas áreas de educação e tecnologia.


3. Diálogo e Participação Cidadã: Os quase dois séculos de disputas políticas polarizadas no estado nos separam da experiência de ambientes de diálogo e concertação social. Uma experiência que não recusa nosso passado, nem anula a disputa real de rumos na sociedade, mas não a eleva a níveis de irracionalidade e intolerância política. Um pacto social que inaugura uma ética de responsabilidade coletiva e trás à cena política diversos atores sociais relevantes. Pluralidade na representação, diálogo, concertação e democratização da gestão foram as marcas da instalação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.


O PPA Participativo está percorrendo as nove macro-regiões do estado para receber as contribuições da população, mas tem como significado principal o retorno dos processos de participação direta da cidadania gaúcha. A retomada do Orçamento Participativo é o grande objetivo que começamos a construir nesta caminhada, mais lento do que gostaríamos, mas, mais real do que alguns imaginavam. Estas iniciativas, integradas aos processos de participação e inclusão digital, Coredes, conferências e conselhos temáticos, formarão o Sistema de Participação Cidadã.


A formação da Comissão de Diálogo Permanente (Codipe) resgata um padrão de dignidade e respeito na relação com os servidores públicos, valorizando o diálogo e a busca de soluções concertadas. A negociação da pauta de reivindicações do CPERS é um bom exemplo deste compromisso do governo estadual na recuperação dos serviços e dos servidores públicos. Da mesma forma, a relação do governo com os municípios mudou a partir da criação do Gabinete dos Prefeitos. Mesmo a oposição partidária na Assembléia Legislativa foi convidada, e compareceu, ao Palácio para um diálogo franco e aberto com o governador. De outro lado, as demonstrações de intolerância política tem sido claramente rejeitadas pela sociedade gaúcha.


Algumas condições relevantes – Mesmo que com algumas dificuldades naturais do início de qualquer processo, a coesão programática e a unidade dos partidos e da base de governo na AL, demonstrada na aprovação dos projetos do executivo, conjuntamente com a conquista da presidência do legislativo gaúcho, tem sido condição fundamental para estabilidade política e o curso da agenda de desenvolvimento. E será imperativo para enfrentar os desafios que ainda precisamos responder, como os pedágios, a previdência, o piso regional, o equilíbrio financeiro do Estado, entre outros. As denúncias envolvendo os contratos de Pardais, prefeituras e o Daer, apesar de relacionadas com questões de gestões anteriores, gerou ansiedade e certa desacomodação inicial na nossa base. No entanto, as medidas de reestruturação e investigação de possíveis irregularidades no departamento, através de uma Força Tarefa, formada pelo governo, MP, TCE e Assembléia Legislativa, recoesionaram a base e demonstraram uma nova postura do executivo frente às denúncias, fortalecendo o combate à corrupção e os processos de transparência na gestão pública.


É preciso também fazer o elogio ao que não foi feito: não criminalizamos os movimentos sociais, não aumentamos impostos, não vendemos o patrimônio público, não realizamos cortes nos investimentos. A sociedade gaúcha começa a recuperar o sentimento de pertencimento e de esperança no futuro. É imensurável o alcance simbólico da presença solidária do governador Tarso diante da dor de Santo Cristo e do vice-governador Beto Grill na tragédia de São Lourenço. Da mesma forma, demonstramos capacidade político-administrativa e de gestão para responder com agilidade a um conjunto de temas e demandas apresentados diariamente ao governo. Não foi fácil ou tranqüilo chegar até aqui, diante de tantas iniciativas e ações em um período tão curto de tempo, exigiu trabalho, dedicação, motivação e compromisso nestes dias intensos. Precisamos agora concentrar nossas melhores energias para concretizar uma série de ações anunciadas nesta primeira fase e perseguir o balanço que desejamos apresentar ao povo gaúcho em 2011. É com certeza um novo tempo para o Rio Grande, participamos de uma eleição histórica, estamos desafiados agora a fazer história em direção a um futuro de democracia, justiça e solidariedade.


(*) Secretário Executivo do CDES RS

Porto Alegre, 11 de abril de 2011.

1 O balanço apresentado aqui não é posição do governo estadual, mas sim, análises minhas sob as quais assumo toda a responsabilidade.





Governo Tarso entra os 100 dias com 80% de aprovação, conforme pesquisa do IBOPE


O governo da Unidade Popular pelo Rio Grande chega aos 100 dias com uma série de realizações e projetos que impulsionam o Estado não só para o crescimento, para o desenvolvimento sustentável, mas também para o diálogo com a sociedade gaúcha. São ações que reafirmam os compromissos assumidos durante a campanha, baseados nos eixos da distribuição de renda, da promoção da atividade e emprego e da participação cidadã.
A afirmação do diálogo, com desenvolvimento e distribuição de renda
O tempo de governo é curto, pouco mais de três meses. Mas já é o suficiente para gaúchos e gaúchas notarem que a gestão iniciada em janeiro deu uma nova direção ao Estado. Estamos vivendo em um novo ambiente, com iniciativas de diálogo e cooperação dirigidas a todos os setores da sociedade, mantendo firmes os compromissos de campanha com o desenvolvimento econômico sustentável, a distribuição de renda e uma nova relação com o Governo Federal.
Isto se expressou de forma clara, por exemplo, nas negociações abertas, transparentes e públicas com o Cpers/Sindicato. Elas resultaram numa proposta inédita de recuperação salarial que deve levar, até o final do mandato, ao pagamento do piso nacional dos professores, uma justa aspiração da categoria e da comunidade escolar. Também merece destaque a criação de múltiplos canais de participação e debate com os mais diferentes segmentos sociais, como o “Conselhão” – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, integrado por nada menos do que 90 instituições, lideranças e personalidades altamente representativas, entre empresários, produtores, trabalhadores, ambientalistas, cientistas, artistas, intelectuais, entre outros.
Rompendo o isolamento de que o Estado vinha se ressentindo, as relações com o Governo Federal e o Mercosul ganharam outra dinâmica, construtiva, respeitosa, intensa, com grandes perspectivas de captação de investimentos e a promoção de políticas sociais e culturais inovadoras. Em 100 dias já recebemos no Rio Grande do Sul a visita de nada menos que 12 ministros de Estado, os presidentes do Banco Mundial, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e da Petrobras, além do vice-presidente, Michel Temer, e da presidente da República, Dilma Roussef, que pessoalmente chancelou a nova postura política de aproximação entre o Governo Federal e o Estado.
É assim que o Rio Grande do Sul rapidamente retoma o protagonismo que um dia já teve na cena nacional e se fortalece para disputar o mercado global, consolidando-se como centro político-econômico e cultural do Mercosul. O Governo sabe que gaúchos e gaúchas esperam muito desta administração e está trabalhando para confirmar todas as suas expectativas, com responsabilidade e disposição para o entendimento, superando conflitos, construindo soluções.
I – Pacto Gaúcho pela Educação
O Pacto Gaúcho pela Educação, um dos compromissos do Governo e que envolverá toda a sociedade, já ganhou o aval do Ministério da Educação, através da assinatura de um protocolo de intenções, com 48 meses de vigência. O acordo prevê a conjugação de esforços para a melhoria dos indicadores educacionais da rede estadual de ensino. E terá ações de assistência técnica para melhorias de gestão e práticas pedagógicas e a garantia e recursos para a melhoria de infraestrutura das escolas da rede. Na prática, o protocolo prevê a recuperação física do Instituto de Educação General Flores da Cunha, em Porto Alegre. O MEC recebeu, na assinatura do protocolo, a proposta de formação de uma Rede de Colaboração Horizontal que será debatida na Câmara Temática do Pacto Gaúcho pela Educação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS).
- Revitalização da Uergs
Com o anúncio de uma série de medidas concretas, o Governo reafirmou seu compromisso em manter e ampliar a universidade pública gaúcha, a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), criada em 2001. Já no iniciou da gestão, anunciou uma série de ações que vão recuperar e a revitalizar a instituição. A Uergs deverá ampliar o desenvolvimento regional, qualificar profissionais e oferecer inclusão digital. O Governo também tomou algumas medidas emergenciais: assinou a contratação de 23 professores para a instituição de ensino nos diversos campis, anunciou a elaboração de projeto de lei para a contratação de 17 servidores técnico-administrativos e 60 professores, além da designação de diretores regionais e iniciou a preparação de concurso público.
- Mais escolas modelos
O Governo assinou convênio com o Ministério da Educação (MEC) que vai duplicar o número de escolas de turno integral no RS. Ainda este ano, 300 escolas gaúchas serão beneficiadas pelo Mais Educação, que já implantou o programa em 238 do estado, oportunizando para 26 mil alunos um modelo de escola, que para o atual governo, deverá ser padrão no Estado. As escolas de turno integral são limpas, organizadas, com salas de aulas temáticas para português, matemática e ciências, lousa digital, um netbook por aluno, laboratório de informática com 28 computadores em rede, aulas de judô, música, futsal e dança.
- Diálogo e respeito ao magistério
Nestes três primeiros meses de Governo, a relação com o funcionalismo público mudou. O diálogo e o respeito ao magistério, por exemplo, resultaram num bom a acordo: o Governo vai conceder reajuste de 10,91% sobre o básico do magistério, a maior proposta recebida pela categoria nos últimos 10 anos. A proposta prevê um ganho real de 4,7% em relação à inflação (IPCA) de 2010 e de 4,2% (INPC) e o atendimento a outros 17 itens de reivindicações apresentados pelo Cpers.
II – Governo próximo do cidadão
As diferentes formas de participação democrática foram ampliadas com a inauguração de novos instrumentos de consulta e com a realização de debates no interior, voltando a aproximar o Poder Público dos cidadãos. Uma das primeiras ações neste sentido foi a retomada da Interiorização, que leva o Governo a cidades do interior. A idéia é de que, pelo menos, um município por mês seja beneficiado com o projeto, que começou com a visita a Piratini e São Borja. O objetivo do governo é estreitar relações com os municípios, conhecer in loco a realidade de cada região, buscar soluções e superar os entraves.
- Conselho de todos
Num ato inédito, o Governo do Rio Grande do Sul criou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS), onde serão debatidos os principais projetos para o estado. O Conselhão estadual (inspirado no modelo implantado pelo Governo Federal em 2003 pelo presidente Lula, instalado no dia 15 de março com a função de assessorar o Chefe do Executivo, é considerado pelo Governo do RS como “a expressão de uma democracia moderna”. Ele é composto por 90 conselheiros e conselheiras representantes de todos segmentos da sociedade e se reúne a cada dois meses. Nos períodos intermediários às reuniões, os debates seguem nas Câmaras Temáticas. Os conselheiros têm mandato de dois anos, prorrogáveis por mais uma gestão e realizam trabalho voluntário.
- PPA Participativo
Outra forma de participação popular inaugurada pelo Governo é o Plano Plurianual Participativo (PPA Participativo), que vai orientar a elaboração e a execução das políticas públicas para tratar do desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul. Já foram realizados três Seminários Regionais do Plano Plurianual (PPA) Participativo, em Caxias do Sul, Rio Grande e Osório, o que representa um terço do cronograma total de encontros previstos para o interior. O próximo será em Santa Cruz do Sul. Já estão planejados seminários em Santana do Livramento, Passo Fundo, Santa Rosa, Santa Maria e Canoas. Junto com os seminários, ocorrem as Caravanas da Secretaria Executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS) que, por meio de formulários, colhe sugestões e reivindicações da população.
III – Agilidade para buscar soluções…
para as enxurradas…
O Governo também implementou uma nova política para a Defesa Civil, dando agilidade na resolução de problemas. As medidas imediatas tomadas, por exemplo, na ocasião da enxurrada que abalou de São Lourenço do Sul, foram determinantes para que o município se reestabelecesse minimamente em pouco tempo. Recolheu donativos e agilizou os trabalhos na Corsan e CEEE para normalizar o abastecimento de água e luz. Solidariedade também vista no caso da tragédia na BR-282, em Santa Catarina , que vitimou 29 gaúchos da região Noroeste do Estado Alem de iniciativas paliativas, como envio de mantimentos, roupas e medicamentos, o Executivo criou uma linha de crédito emergencial de R$ 50 milhões por meio do Banrisul.
e para as secas.
A mesma linha de atuação foi adotada no combate à seca que assolou dezenas de municípios gaúchos. Pelo menos 24 deles tiveram situação de emergência decretada em razão da estiagem. Para minimizar os estragos, o Governo do Estado disponibilizou alimentos, água, pipas de vinil, quatro escavadeiras hidráulicas, 11 retroescavadeiras, três motoniveladoras, uma pá carregadeira, 12 caminhões caçamba à população dos municípios que solicitaram o auxílio. Estes foram utilizados para perfuração de cisternas, abertura e recuperação de açudes, colocação de cascalho e nivelamento de estradas.
IV – Água pública e de qualidade
O Governo não mediu esforços nestes três primeiros meses para fortalecer a Corsan como agente fundamental para garantir que a água seja um bem público e um direito da população. Cumprindo a meta do governo, instalou dez superintendências regionais, com o objetivo de descentralizar as atividades administrativas, operacionais e comerciais, potencializando a capacidade da Companhia de dar respostas mais ágeis às demandas das comunidades, bem como, estreitar as relações com os prefeitos.
Para garantir o desenvolvimento sustentável e atender a solicitação das cidades na área de expansão dos serviços de esgotamento sanitário, a Corsan já tem projeto aprovado pelo Ministério das Cidades para o PAC 2 com financiamentos na ordem de 596,7 milhões, além da emissão de debêntures na ordem de 71 milhões, totalizando investimentos para o saneamento em torno de 1,8 bilhão de reais, considerando as obras e contratos que estão em andamento.
Como resultado desse valoroso processo de estreitamento da relação entre município e prestador de serviço, obteve-se a reversão de processos que estavam sendo conduzidos para o rompimento de contrato, com a cessão da prestação de serviço de abastecimento e esgotamento sanitário. Em estrita anuência a legislação em vigor, tem-se um montante de 206 contratos de programas firmados.
V – Compromisso com a Reforma Agrária
Acabar com os acampamentos e qualificar a produção dos assentamentos são as metas do Governo na questão da reforma agrária no RS. A medida adotada para que isto se torne realidade é o diálogo com os movimentos sociais. E a forma de ação, como no caso da ocupação que ocorreu Fazenda Mercês e Palermo, em São Borja. A Secretaria de Desenvolvimento Rural Pesca e Cooperativismo, ouviu as manifestações do Movimento dos Sem Terra e, em seguida, apresentou proposta que desencadeou uma saída pacífica dos trabalhadores. O Governo garantiu que irá criar condições para que os assentamentos recebam apoio do Estado para melhorar a qualidade e aumentar a produção, transformando e consolidando os assentamentos como uma nova base econômica no Estado. Além dos investimentos com recursos próprios e a captação de verbas junto ao governo federal, o executivo gaúcho também irá utilizar recursos do Banco Mundial e do BNDES para programas sociais que beneficiem famílias de pequenos agricultores.
VI – Anistia
Outra medida para beneficiar trabalhadores do campo se concretizou com a lei sacionada pelo Governo do Estado, em janeiro, que anistiou 45 mil famílias de pequenos produtores. Os débitos, em sua grande maioria, tinham valor inferior a três mil reais.
VII – Segurança com paz e cidadania
Nestes três primeiros meses, o Governo foi firme no sentido de consolidar uma política de Segurança para o estado. Além de renovar o contrato com o Pronasci, garantindo a continuidade de ações de enfrentamento criminalidade que o Programa do Governo Federal desenvolve no Estado, também criou o Programa Estadual de Segurança com Cidadania (Proesci). O Proesci prevê uma polícia mais bem equipada com viaturas, armamento e proteção, e que trabalhe de forma integrada, para que as atividades de pacificação nos diversos municipios se concretizem. Paralelo a isso, o Estado vai implantar ações preventivas, promovendo politicas sociais de educação, saúde, esporte, lazer, cultura, organizando cursos e atividades sociais inclusivas. O Proesci também terá como caracteristica trabalhar com as Mulheres da Paz, mulheres da comunidade que cuidam e contribuem para que o bairro continue em harmonia.
- Balada Segura
O projeto Balada Segura criado em fevereiro deste ano pelo Governo do Estado é um exemplo da nova forma do Executivo se relacionar com a sociedade, promovendo ações transversais entre secretariais e parcerias com os demais Poderes. A Balada Segura, ação desenvolvida com a Prefeitura de Porto Alegre já apresenta resultados positivos para frear a escalada da violência no trânsito. Enquanto os órgãos de fiscalização abordam motoristas para conferir documentos e fazer o teste do bafômetro, a blitz educativa e de fiscalização nas madrugadas dos finais de semana, tem por objetivo conversar com os “baladeiros” sobre os riscos da mistura álcool e direção. A operação Balada Segura, que iniciou em fevereiro através da Operação Verão será permanente no Estado. O esforço visa combater a violência no trânsito que, em 2010, deixou 1,7 mil mortos.
- Ressocialização para a vida
Trazer o rapper e ativista carioca contra a criminalidade, MV Bill, no começo de abril ao RS, marcou como um símbolo da nova política que deverá nortear ações e determinar a reestruturação da Fundação de Atendimento Socieducativo (Fase). MV Bill acompanhou o anúncio de várias medidas do Governo, que vai desde à contratação emergencial de 85 servidores para a Fase. Serão feitas obras de infraestrutura e segurança nas unidades, modernização da gestão, lançamento de concurso público e a construção de novas unidades na capital e no interior são algumas das iniciativas. As medidas de transição incluem ações e oficinas que serão desenvolvidas para reduzir o envolvimento dos adolescentes com a criminalidade.
VIII – Governo reativa Câmara Setorial do Arroz
Em função de demanda apresentada pela cadeia produtiva orizícola gaúcha, a Câmara Setorial do Arroz foi reativada pelo Governo do Estado em fevereiro. Com o objetivo de discutir políticas, estratégias e diretrizes relativas à produção, beneficiamento, industrialização e comercialização do arroz, a Câmara, que estava desativada há quatro anos, constitui-se num instrumento fundamental para garantir o crescimento e o desenvolvimento do setor. Em sua estrutura, foram criados Grupos de Trabalho (GT) que realizam reuniõue realizam reuniçram criados r a o no mes sobre temas específicos e de interesse da cadeia produtiva para dar suporte e subsídios aos debates e ações realizados pelo órgão. O trabalho visa, também, estabelecer relações entre agricultores, trabalhadores, produtores, fornecedores, consumidores, empresários e Governo do Estado.
- Programa Feijão com Arroz
Com a meta de ampliar o consumo de arroz e feijão e reverter o quadro de queda na área plantada com os respectivos grãos, o Governo do Estado lançou um programa específico que pretende recuperar as duas culturas, revitalizando toda a base produtiva local e histórica do Rio Grande do Sul. O Programa Feijão com Arroz será fundamental para a organização dos quase 50 mil produtores de feijão e 12 mil de arroz, além de toda a cadeia produtiva gaúcha. Como forma de enfrentar esta realidade, o Governo do Estado também fomentou a recente organização e criação da Associação dos Produtores de Feijão do Rio Grande do Sul (Aprofeijão), identificando lideranças de produtores e prestando assessoramento para que a entidade se organize e comece a trabalhar as demandas da classe.
IX – Compromisso com um novo Daer
Comprometido com a transparência e a responsabilidade, o Governo do Estado instalou a Força-tarefa, integrando os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, para apurar possíveis irregularidades no Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens (Daer). O objetivo é buscar informações sobre o histórico de licitações de pardais e auditorias promovidas por órgãos de controle e fiscalização do Estado. Nos próximos 90 dias, a Força-tarefa ampliará a análise de documentos e cruzará informações para elucidar as denúncias de irregularidades no Daer.Mais do que apurar possíveis irregularidades, o Governo compromete-se em reestruturar o Daer no sentido de implantar um novo sistema de funcionamento e controlees e defendeu a reestruturação da instituição.
- Novo modelo para as estradas
A revisão do modelo atual de concessão das rodovias e de pedágios é uma das prioridades para o setor de infraestrutura. Em Brasília, o Governo do RS reafirmou a intenção de não renovar os contratos que vencem em 2013 e obteve a garantia de que não serão prorrogados. Cumprindo um compromisso firmado com a população, o Governo assegurou junto ao Ministério dos Transportes o encerramento definitivo da praça de pedágio localizada na RS-122, em Farroupilha.
Com o Governo Federal, também acertou a atuação conjunta entre Estado e União na elaboração de um novo modelo, adequado às realidades regionais e que ofereça estradas de qualidade e tarifas mais baratas aos usuários. Os estudos servirão de subsídios para os debates já iniciados na Câmara Temática dos Pedágios do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. No Conselhão, a discussão ocorrerá em conjunto com os municípios abrangidos, os Coredes, as associações de usuários e as entidades representativas de transportes e cargas do Estado.
- Acesso asfáltico para mais 45 municípios
O Rio Grande do Sul ainda tem 105 municípios sem ligação asfáltica com a malha rodoviária estadual e federal, mas essa realidade já começou a mudar. Com recursos próprios, o Governo do Estado anunciou obras de finalização e construção de acessos asfálticos em 45 cidades (equivalente a 650 quilômetros ), com início previsto para este mês de abril. A pavimentação nos demais municípios, fundamental para o desenvolvimento econômico e social das comunidades do Interior, será viabilizada com o aporte de recursos advindos de financiamento junto ao BNDES, que se encontra em fase adiantada, com a chegada do dinheiro esperada para outubro.
X – Hospedagem solidária
Para oferecer às comunidades do interior tratamento de média e alta complexidade, o Governo criou o Programa Casas de Solidariedade, uma estrutura de hospedagem em cada um dos nove polos regionais de saúde (Porto Alegre, Passo Fundo, Santa Maria, Caxias, Ijuí, Pelotas, Erechim, Santa Rosa, Frederico Westphalen e Uruguaiana). As Casas de Solidariedade vão beneficiar àqueles, que por insuficiência de condições de serviços de saúde de seu domicílio, necessitem de atendimento específico em local diverso a sua morada.
Para realizar o projeto, o governo viabiliza recursos de manutenção através de verbas já previstas pelo SUS, da Lei da Solidariedade, que permite investimentos em forma de patrocínios com isenção fiscal de 75% por parte de empresas. O limite máximo previsto pelo governo é de que cada casa abrigue até 300 pessoas, e o valor projetado por pessoa é de R$ 60 por dia para cobrir despesas da hospedagem, sendo que o montante seria composto por R$ 30 repassados pelo SUS.
XI – A retomada do desenvolvimento no RS
Recolocar o Rio Grande do Sul na rota do crescimento, buscando índices semelhantes aos já alcançados pelo país, além de reverter a atual estagnação e erradicar a pobreza no Estado. Para fomentar a economia gaúcha, uma série de medidas, programas e projetos estão sendo implementados em parceria com as instituições públicas de financiamento da produção do Estado: Banrisul, Caixa-RS e BRDE. A meta do governo é executar R$ 12 bilhões no RS no quadriênio (2011/2014). Para atingir o montante, o governo contabilizará recursos do orçamento estadual, de captações externas – União e órgãos internacionais de fomento, como o Banco Mundial (Bird) – e de investimentos da iniciativa privada.
E os resultados já começam a surgir:
* O BNDES financiará o Plano de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul, a reorganização da gestão da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e recapitalizará a CaixaRS – R$ 1,3 bilhão.
* O Banco Mundial (Bird) garantiu ao Rio Grande do Sul um financiamento de US$ 450 milhões para desenvolver ações sociais, de modernização de gestão e desenvolvimento regional, além da montagem de um sistema de controle de desastres naturais. Este empréstimo permitirá, também, que sejam resolvidos pequenos gargalos de determinadas regiões, com obras de ligação asfáltica que beneficiarão municípios gaúchos, e para a qualificação tecnológica da base produtiva.
* Nos primeiros três meses do ano, o Governo recebeu contato de mais de 25 empreendedores dispostos a investir no Rio Grande do Sul – 15 grupos estrangeiros e de dezenas de empresas, já instaladas no território gaúcho, dispostas a ampliar suas plantas. O total ultrapassaria U$ 1 bilhão.
* A Braskem investirá R$ 300 milhões na duplicação da produção de butadieno no Polo Petroquímico de Triunfo. O produto é a matéria-prima utilizada na indústria de pneus e de borrachas em geral, oportunizando o crescimento da cadeia de elastômeros no Estado.
* O grupo norte-americano Manitowoc Crane resgata um projeto de 2006 e investirá R$ 70 milhões na abertura de uma fábrica de guindastes em Passo Fundo , na região da Produção, gerando cerca de 300 empregos diretos. A decisão foi devido ao boom da construção civil no país, principalmente pelas obras de infraestrutura e do setor de petróleo e gás, com o polo naval gaúcho e a construção de quatro refinarias, além de eventos esportivos, como a Copa do Mundo e a Olimpíada.
* Para atender a crescente demanda do Polo Naval Gaúcho, o governo, em conjunto com a Petrobrás, que ampliar de 2% para 10% a participação das empresas gaúchas como fornecedoras de insumos e equipamentos, o que desencadeará um processo de desenvolvimento com geração de emprego e renda para o Estado, solucionando o problema da estatal, cujo volume de compras é elevado, enquanto a oferta nacional, em muitos segmentos, é insuficiente para atender a demanda. Entre 2010/2014 a Petrobras investirá R$ 1,9 bilhão no Estado.
* O Governo do Estado criará todas as condições de expansão do Polo Naval de Rio Grande, por ele ser estratégico para o país e para o desenvolvimento econômico e social do RS. No estaleiro do Município serão construídas oito plataformas para exploração de petróleo.
* Além disso, a Petrobrás deverá investir, entre patrocínios e convênios, mais de R$ 10 milhões em projetos sociais, culturais e ambientais do Rio Grande do Sul, em 2011.
* A Estaleiros do Brasil (EBR), subsidiária da Setal Óleo e Gás (SOG), confirmou em janeiro que investirá US$ 420 milhões em um estaleiro em São José do Norte. O projeto é construir para a frota que trabalhará no pré-sal. O estaleiro poderá trabalhar 100 mil toneladas de aço por ano e a idéia é gerar 6 mil empregos diretos e 15 mil indiretos.
* Também estão sendo montados dois projetos considerados vitais para o crescimento do Estado: um fundo de participação no capital das empresas estratégicas para a economia do Rio Grande do Sul, que estejam instaladas no Estado ou que venham para o território gaúcho, e a Rede RS de Microcrédito.
* Dentro da estratégia de captar investimentos estrangeiros, o governo desenvolve projetos de melhorias na infraestrutura do Estado. A ampliação do Aeroporto Internacional Salgado Filho é classificada como prioritária.
* A Infraero anunciou no final de março o lançamento do edital de licitação para a ampliação do terminal 1. A obra está orçada em R$ 345,8 milhões e tem conclusão prevista para dezembro de 2013. Com a obra, o terminal 1 do aeroporto passará de 37,6 mil m² para 56,4 mil m² e terá capacidade para receber até 10 milhões de passageiros por ano. Hoje, o Salgado Filho tem capacidade para atender quatro milhões de usuários. Em 2009, porém, 5,6 milhões de pessoas passaram pelo terminal. Em 2010, foram 6,6 milhões. Os últimos dados fornecidos pela Infraero apontam que, até fevereiro, cerca de 1,2 milhões de passageiros estiveram no aeroporto.
* Na esteira do novo Salgado Filho, a TAP Portugal abrirá uma nova rota no Brasil, ligando Porto Alegre a Lisboa, sem escala. Com isso, a Capital gaúcha seria a décima cidade brasileira a ter ligação direta com Lisboa e com outras capitais européias, algo ainda inédito no Estado. O cronograma da TAP prevê o início do serviço no Estado no próximo dia 12 de junho, com quatro voos semanais, a partir do Aeroporto Internacional Salgado Filho, saíndo às 21h45min.
* O governador gaúcho foi empossado como presidente do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul – Codesul, gestão 2011. Entre os pontos prioritários que garantam o crescimento e desenvolvimento dos quatro estados que fazem parte do órgão – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul -, a efetivação da Ferrosul, com a inclusão dos investimentos a serem realizados pelo governo federal no PAC 2 e no Orçamento da União, no Plano Plurianual; controle e unificação de ações no trânsito de animais nos estados do Codesul; nota fiscal eletrônica; ações conjuntas dos quatro estados para um plano estratégico de previsão de catástrofes naturais; contato com o BNDES referente às medidas emergenciais para os municípios atingidos pelas enchentes em 2011, nos quatro estados, e combate ao tráfico nas fronteiras, bem como uma pauta política que possibilite uma bancada federal unida e articulada.
XII – Cooperação internacional
O Governo do Estado já firmou o primeiro termo de cooperação internacional. O acordo com o Uruguai busca proporcionar o aumento na produção e beneficiamento de rejeitos plásticos, especialmente garrafas PET, posteriormente transformadas em tecidos e manufaturadas. A cooperação será incrementada no fornecimento na área de matéria-prima, através do recebimento do PET picotado. É o chamado processo de flexcking, onde uma rede de cooperativas do Estado tem condições de realizar.
“Tenho muito orgulho do que faço, sei que quando o material sai da cooperativa é transformado em muita coisa legal, o principio de muita coisa depende da gente”, ressalta Gislaine da Silva Souza, 26 anos, que é coletora e prenseira, e trabalha também na separação dos materiais. Mãe de dois filhos tem em seu trabalho na Cooperativa Amigos e Amigas Solidárias de Coletadores e Recicladores de Canoas a única fonte de renda para a família.

Fonte: Secretaria de Assuntos Institucionais PT/RS