domingo, 30 de maio de 2010

Henrique Fontana em São José do Norte


Atenta aos acontecimentos a Direção Executiva do Partido dos Trabalhadores de São José do Norte articulou, através do Secretário de Formação Política Jorge Madruga, que recentemente esteve em Brasília, agenda no município do Deputado Federal Henrique Fontana, líder do governo Lula e considerado uma das 100 maiores cabeças do Congresso Nacional. Fontana conversará com a comunidade nortense sobre os investimentos do governo federal no polo naval em Rio Grande, as perspectivas e oportunidades para a região, nesta segunda, às 20h, no Círculo Operário.

Lideranças petistas se reúnem com o Executivo Municipal


A direção do Partido dos Trabalhadores de São José do Norte representada pelo Presidente Ernani Machado Teixeira Junior e pelo Secretário de Formação Política Jorge Sandi Madruga, acompanhados do Assessor Parlamentar Vitor Jacob Braga Zogbi visitaram o Gabinete do Prefeito Municipal para encaminharem documento referente à estrada da Praia.
Os integrantes do partido foram recebidos pelo Prefeito em exercício, Sr. Zeny Oliveira, ao qual entregaram um expediente que detalha informações sobre o procedimento que o município deve adotar para firmar convênio com a União a fim de viabilizar o projeto dentro de exigências estipuladas pelo Ministério do Turismo.
Para isso, o município deve se habilitar junto ao Ministério do Turismo no seguinte programa através do SICONV no endereço eletrônico https://www.convenios.gov.br/siconv, conforme informações abaixo:
Código do Programa: 5400020100020
Órgão: Ministério do Turismo
Tipo de Instrumento: Contrato de Repasse
Programa atende: Administração Publica Municipal.
Nome do Programa: Apoio A Projetos de Infraestrutura Turística – Programação.
Este pleito foi tratado por Jorge Madruga em Brasília junto ao gabinete do Deputado Federal Paulo Pimenta que priorizou a reivindicação de São José do Norte com a intenção de fomentar o turismo e viabilizar melhorias do acesso à Praia do Mar Grosso.
A Direção do Partido informou ainda, que no próximo dia 05 de junho o Deputado Federal Paulo Pimenta PT-RS estará em atividade no município, com visita programada à APAE e reunião-almoço no restaurante Atalaia com militantes, empresários e lideranças comunitárias.

Coordenação regional do PT visita São José do Norte


O Coordenador regional do Partido dos Trabalhadores, Prefeito de Santa Vitória do Palmar, Claudio Pereira (Batata) acompanhado do advogado riograndino Halley Lino de Souza e do Vice-Presidente do PT de Pelotas Conceição Monsan estiveram em visita ao município para prestigiar o trabalho competente desenvolvido pelos seus companheiros nortenses. Em reunião partidária fez um relato da conjuntura política atual, destacando a necessidade de mobilização da militância, bem como a inovação apresentada pelo partido através das Plenárias Livres, Quintas Temáticas, Caravanas e Encontros Setoriais, com o propósito de subsidiar os Programas de Governo através de uma ampla discussão com a sociedade.
Encerrou a visita comunicando que participou de importante reunião no Ministério dos Transportes juntamente com Prefeitos de Jaguarão, Arroio Grande e São Lourenço do Sul e do Deputado Federal Henrique Fontana, quando foram tratadas obras significativas do Governo Federal de infraestrutura para escoamento da produção através do porto do Rio Grande. Noticiou a vinda do Ministro dos Transportes Paulo Sérgio Passos a São José do Norte no mês de junho

terça-feira, 25 de maio de 2010

PT Nortense promove plenária de mobilização

Uma tragédia anunciada

Os castelos neo-feudais: da Disneylandia à eurolandia

Tudo o que se tem passado nos últimos meses na Europa do Sul ocorreu antes em muitos países do Sul global mas enquanto ocorreu no “resto do mundo” foi visto como um mal necessário imposto globalmente para corrigir erros locais e promover o enriquecimento geral do mundo. A existência de critérios duplos para os mesmos erros – a dívida externa dos EUA ultrapassa o valor total da dívida dos países europeus, africanos e asiáticos; comparada com as fraudes cometidas por Wall Street a fraude grega é um truque mal feito por falta de prática – passaram despercebidos e o mesmo aconteceu com as estratégias e decisões por parte de actores muito poderosos com vista a obter um resultado bem identificado: o empobrecimento geral dos habitantes do planeta e o enriquecimento sem sentido de uns poucos senhores neo-feudais apostados em livrarem-se dos dois obstáculos que o século passado pôs no seu caminho desvairado: os movimentos sociais e o Estado democrático (a eliminação do terceiro obstáculo, o comunismo, fora-lhes oferecida pelos arautos do “fim da história”). A tragédia grega veio revelar tudo isso.

Está hoje relatada em detalhe (com nomes e apelidos, hora e endereço em Manhattan) uma reunião de directores de fundos especulativos de alto risco (hedge funds) em que foi tomada a decisão de atacar o euro através do seu elo fraco, a Grécia. Alguns dias depois, em 26 de Fevereiro de 2010, o Wall Street Journal dava conta do ataque em preparação. Nessa reunião participaram, entre outros, o representante do banco Goldman Sachs, que tinha sido o facilitador do sobreendividamento da Grécia e do seu disfarce, e o representante do especulador de mais êxito e menos punido da história da humanidade, George Soros, que, em 1988, conduzira o ataque à Société Générale e, em 1992, planeara o afundamento da libra esterlina (tendo ganho num dia 1000 milhões de dólares). A ideia do mercado como um ser vivente que reage e actua racionalmente deixou de ser uma contradição para passar a ser um mito: o mercado financeiro é o castelo dos senhores neo-feudais.

O que os relatos raramente mencionam é que esses investidores institucionais, reunidos em Manhattan numa noite de Fevereiro, sentiram que estavam a cumprir uma missão patriótica: liquidar a pretensão de o euro vir a rivalizar com o dólar enquanto moeda internacional. Os EUA são hoje um país insustentável sem essa prerrogativa do dólar. Se os países emergentes, os países com recursos naturais e produtores de commodities – que o capital financeiro há muito identificou como o novo El Dorado – caíssem na tentação de colocar as suas reservas em euros (como antes tentara Saddam Hussein e pelo qual pagou um preço alto), o dólar correria o risco de deixar de ser a pilhagem institucionalizada das reservas do mundo e o privilégio extraordinário de imprimir notas de dólares de pouco valeria aos EUA. O golpe foi dado com peso e medida: aos EUA interessa um euro estável na condição de tal estabilidade ser tutelada pelo dólar. É isso o que está em curso e é essa a missão do FMI. Tal como aconteceu no passado, o poder financeiro é o último a ser perdido pela potência hegemónica no sistema mundial. Na longa transição, “os interesses convergentes” são sobretudo com os países emergentes (no caso, China, Índia, Brasil) e não com o rival mais directo (o capitalismo europeu). Tudo isto foi patente na Conferência da ONU sobre a Mudança Climática realizada em Dezembro passado em Copenhaga.

A falta que o comunismo faz

Os economistas latino-americanos Óscar Ugarteche e Alberto Acosta descrevem como, em 27 de Fevereiro de 1953, foi acordada pelos credores a regularização da imensa dívida externa da então República Federal Alemã.[1] Este país obteve uma redução de 50% a 75% da dívida derivada, directa ou indirectamente, das duas guerras mundiais; as taxas de juro foram drasticamente reduzidas para entre 0 e 5%; foi ampliado o prazo para os pagamentos; o cálculo do serviço da dívida foi definido em função da capacidade de pagamento da economia alemã e, portanto, vinculado ao processo de reconstrução do país. A definição de tal capacidade foi entregue ao banqueiro alemão Herman Abs que presidia à delegação alemã nas negociações. Foi criado um sistema de arbitragem ao qual nunca se recorreu dadas as vantajosas condições oferecidas ao devedor.

Este acordo teve muitas justificações mas a menos comentada foi a necessidade de, em pleno período da Guerra Fria, levar o êxito do capitalismo até bem perto da Cortina de Ferro. O mercado financeiro tinha então, tal como hoje, motivações políticas; só que as de então eram muito diferentes das de hoje e em boa parte a diferença explica-se pelo facto de a democracia liberal se ter tornado no energy drink do capitalismo, que aparentemente o torna invencível (só não o defende de si próprio, como já profetizou Schumpeter). Ângela Merkel nasceria um ano depois e só depois de 1989 viria a conhecer em primeira-mão o mundo do lado de cá da Cortina. Nasceu politicamente a beber essa energy drink, o que, combinado com a militante ignorância da história que o capitalismo impõe aos políticos, transforma a sua falta de solidariedade para com o projecto europeu num acto de coragem política. Sessenta anos depois da “Declaração de Interdependência” de Robert Schuman e Jean Monet, a guerra continua a “ser impensável e materialmente impossível”, mas, parafraseando Clausewitz, interrogamo-nos sobre se a guerra não está a voltar por outros meios.



O Estado como imaginação do Estado

Tenho vindo a escrever que a regulação moderna ocidental assenta em três pilares: o princípio do mercado, o princípio do Estado e o princípio da comunidade[2]. Estes três princípios (sobretudo os dois primeiros) têm historicamente alternado no protagonismo em definir a lógica da regulação. Tem sido convencionalmente entendido que a regulação social do período do pós-guerra até 1980 foi dominada pelo princípio do Estado e que de então para cá passou a dominar o princípio do mercado, o que se convencionou chamar neoliberalismo. Muitos viram na crise do subprime e da debacle financeira da 2008 o regresso do princípio do Estado e o consequente fim do neoliberalismo. Esta conclusão foi precipitada. Deveria ter funcionado como alerta a rapidez com que os mesmos actores que, durante a noite neoliberal, consideraram o Estado como o “ Grande Problema”, passaram a considerar o Estado como a “Grande Solução”. A verdade é que, nos últimos trinta anos, o princípio do mercado colonizou de tal maneira o princípio do Estado que este passou a funcionar como um ersatz do mercado. Por isso, o Estado que era problema era muito diferente do Estado que veio a ser a solução. A diferença passou despercebida porque só o Estado sabe imaginar-se como Estado independentemente do que faz enquanto Estado. O sintoma mais evidente desta colonização foi a adopção da doutrina neoliberal por parte da esquerda europeia e mundial, o que a deixou desarmada e desprovida de alternativas quando a crise eclodiu. Daí, o triunfo da direita sobre as ruínas da devastação social que criara. Daí, que os governos socialistas da Grécia, Portugal e Espanha achem mais natural reduzir os salários e as pensões do que tributar as mais valias financeiras ou eliminar os paraísos fiscais. Daí, finalmente, que a União Europeia ofereça o maior resgate do capital financeiro da história moderna sem impor a estrita regulação do sistema financeiro.

O fascismo dentro da democracia

Nos anos 20 do século passado, depois de uma longa estadia em Itália, José Mariátegui, grande intelectual e líder marxista peruano, considerava que a Europa daquele tempo se caracterizava pela aparição de duas violentas negações da democracia liberal: el comunismo y el fascismo (s/d [1929]: 113)[3]. Cada uma à sua maneira tentaria destruir a democracia liberal. Passado um século, podemos dizer que, no nosso tempo, as duas negações da democracia liberal – que hoje chamaríamos socialismo e fascismo – não enfrentam a democracia a partir de fora; enfrentam-na a partir de dentro. As forças socialistas são hoje particularmente visíveis no continente latino-americano e afirmam-se como revoluções de novo tipo: a revolução bolivariana (Venezuela), a revolução cidadã (Equador), a revolução comunitária (Bolívia). Comum a todas elas é o facto de terem emergido de processos eleitorais próprios da democracia liberal. Em vez de negar a democracia liberal, enriquecem-na com outras formas de democracia: a democracia participativa e a democracia comunitária. Se considerarmos a democracia liberal um dispositivo político hegemónico, as lutas socialistas de hoje configuram um uso contra-hegemónico de um instrumento hegemónico.

Por sua vez, as forças fascistas actuam globalmente para mostrar que só é viável uma democracia de muito baixa intensidade (sem capacidade de redistribuição social), confinada à alternativa: ser irrelevante (não afectar os interesses dominantes) ou ser ingovernável. Em vez de promover o fascismo político promovem o fascismo social. Não se trata do regresso ao fascismo do século passado. Não se trata de um regime político mas antes de um regime social. Em vez de sacrificar a democracia às exigências do capitalismo, promove uma versão empobrecida de democracia que torna desnecessário e mesmo inconveniente o sacrifício. Trata-se, pois, de um fascismo pluralista e, por isso, de uma forma de fascismo que nunca existiu. O fascismo social é uma forma de sociabilidade em que as relações de poder são tão desiguais que a parte mais poderosa adquire um direito de veto sobre as condições de sustentabilidade da vida da parte mais fraca. Quem está sujeito ao fascismo social não vive verdadeiramente em sociedade civil; vive antes num novo estado de natureza, a sociedade civil in-civil.

Uma das formas de sociabilidade fascista é o fascismo financeiro, hoje em dia talvez o mais virulento. Comanda os mercados financeiros de valores e de moedas, a especulação financeira global, um conjunto hoje designado por economia de casino. Esta forma de fascismo social apresenta-se como a mais pluralista na medida em que os movimentos financeiros são aparentemente o produto de decisões de investidores individuais ou institucionais espalhados por todo o mundo e, aliás, sem nada em comum senão o desejo de rentabilizar os seus valores. Por ser o fascismo mais pluralista é também o mais agressivo porque o seu espaço-tempo é o mais refractário a qualquer intervenção democrática. Significativa, a este respeito, é a resposta do corrector da bolsa de valores quando lhe perguntavam o que era para ele o longo prazo: “longo prazo para mim são os próximos dez minutos”. Este espaço-tempo virtualmente instantâneo e global, combinado com a lógica de lucro especulativa que o sustenta, confere um imenso poder discricionário ao capital financeiro, praticamente incontrolável apesar de suficientemente poderoso para abalar, em segundos, a economia real ou a estabilidade política de qualquer país. A virulência do fascismo financeiro reside em que ele, sendo de todos o mais internacional, está a servir de modelo a instituições de regulação global há muito importantes, mas que só agora começam a ser conhecidas do público. Entre elas, as empresas de rating, as empresas internacionalmente acreditadas (mesmo depois do descrédito que sofreram durante a crise de 2008) para avaliar a situação financeira dos Estados e os consequentes riscos e oportunidades que eles oferecem aos investidores internacionais. As notas atribuídas são determinantes para as condições em que um país ou uma empresa de um país pode aceder ao crédito internacional. Quanto mais alta a nota, melhores as condições. Estas empresas têm um poder extraordinário. Segundo o colunista do New York Times, Thomas Friedman, «o mundo do pós-guerra fria tem duas superpotências, os EUA e a agência Moody’s». Friedman justifica a sua afirmação acrescentando que «se é verdade que os EUA podem aniquilar um inimigo utilizando o seu arsenal militar, a agência de qualificação financeira Moody’s tem poder para estrangular financeiramente um país, atribuindo-lhe uma má nota». Num momento em que os devedores públicos e privados entram numa batalha mundial para atrair capitais, uma má nota pode significar o colapso financeiro do país. Os critérios adoptados pelas empresas de rating são em grande medida arbitrários, reforçam as desigualdades no sistema mundial e dão origem a efeitos perversos: o simples rumor de uma próxima desqualificação pode provocar enorme convulsão no mercado de valores de um país. O poder discricionário destas empresas é tanto maior quanto lhes assiste a prerrogativa de atribuírem qualificações não solicitadas pelos países ou devedores visados. O facto de ser também um poder corrupto – as agências são pagas pelos bancos que avaliam e actuam na especulação financeira, tendo, por isso, interesses próprios nas avaliações que fazem – não mereceu até agora qualquer atenção. A virulência do fascismo financeiro reside no seu potencial de destruição, na sua capacidade para lançar no abismo da exclusão países inteiros. Quando o orçamento do Estado fica exposto à especulação financeira – como sucede agora nos países do sul da Europa – as regras de jogo democrático que ele reflecte tornam-se irrelevantes, a estabilidade das expectativas que elas promovem desfaz-se no ar.

Tudo o que é sólido se desfaz no ar

É bem conhecido o modo como o Manifesto Comunista de 1848 descreve a incessante revolução dos instrumentos de produção por parte da burguesia: “Tout ce qui avait solidité et permanence s'en va en fumée, tout ce qui était sacré est profané, et les hommes sont forcés enfin d'envisager leurs conditions d'existence et leurs rapports réciproques avec des yeux désabusés”. Quando a usurpação da política por parte de uma econopolícia selvagem atinge os lugares sagrados da democracia, dos direitos humanos, do contrato social e do primado do direito, que até há pouco serviam de santuário de peregrinação para os povos de todo o mundo, a perturbação e o desassossego são o que resta da solidez. A grande incógnita é de saber até que ponto o empobrecimento do mundo e da democracia produzido pelo casino financeiro vai continuar a ocorrer dentro do marco democrático, mesmo de baixa intensidade. Podemos esquecer Mariátegui?

Estilac Xavier

terça-feira, 18 de maio de 2010

O Titanic do Serra afundou...

Diferença de perfil

Dilma enfrentou regime militar. José Serra fugiu


Dilma não foge da luta. Se hoje José Serra tem liberdade para falar, atacar e agredir Dilma, é porque ela lutou pela democracia: "Eu não fujo quando a situação fica difícil. Eu não tenho medo da luta"



José Serra (PSDB), não é covarde apenas quando manda seus capangas "baterem" em Lula, e agora em Dilma.


Foi covarde também quando fugiu de duas ditaduras.


Enquanto Dilma enfrentou a ditadura militar, foi presa e torturada, José Serra fugiu, foi passear e estudar no exterior


Com o golpe militar de 1964, fugiu para a Bolívia,depois, foi passear no Uruguai e, em seguida, fugiu para o Chile de Allende e, com a ascensão do ditador Pinochet em 1973, fugiu para os Estados Unidos.


Dilma Rousseff, estudante mineira, fez outra escolha. Optou por ficar no Brasil e participar ativamente da resistência à ditadura, primeiro das mobilizações estudantis, depois das organizações clandestinas, que buscavam criar as condições para uma luta armada contra a ditadura militar.


Lembrando o artigo de Emir Sader, Dilma lutou na clandestinidade contra a ditadura, nessa luta foi presa, torturada , condenada, ficando detida quatro anos. Saiu para retomar a luta nas novas condições que a resistência à ditadura colocava. Entrou para o PDT de Brizola, mais tarde ingressou no PT, onde participou como secretária do governo do Rio Grande do Sul. Posteriormente foi Ministra de Minas e Energia e Ministra-chefe da Casa Civil.


Essa trajetória, em particular aquela nas condições mais difíceis, é o grande diploma de Dilma: a dignidade, a firmeza, a coerência, para realizar os ideais que assume como seus. Quem pode revelar sua trajetória com transparência e quem tem que esconder momentos fundamentais da sua vida, porque vividos nas circunstâncias mais difíceis?

O Brasil precisa saber quem é José Serra fujão!

Fonte: Blog amigos do Presidente Lula.

Irã: gol de placa do Brasil

"Já ninguém acreditava. Eram os 29 minutos da prorrogação. Logo viriam os pênaltis. Todos, é claro, batidos contra o mesmo gol, onde o goleiro Mahmoud ia tentar defender todas, nem que fosse no gogó. A capitã Hillary Clinton já convocava os batedores: Sarkozy, da França, Cameron, do Reino Unido, Merkel, da Alemanha, e os contrafeitos Putin, da Rússia e Jin Tao, da China.

Foi quando Amorim e Luiz Inácio entraram tabelando na área, um lançou para o outro, que deu um chapéu em Hillary, retrucou para o um, que fez uma embaixada e botou na frente do gol: os centroavantes Ahmadinejad e Erdogan conseguiram evitar bater cabeça, e cabecearam juntos para as redes. Gol do Brasil!!!!, numa jogada que deixou tiririca a galera do contra que, dos camarotes da mídia conservadora, jurava que não ia dar certo e só falava em gafes do time brasileiro.

A turma da miopia congênita levantava tudo que era argumento possível contra a participação do Brasil na tentativa de abrir uma porta para que se resolva o impasse nuclear do Irã. Dizia ela que o Brasil não tinha nada a ver com isso, que a questão nuclear no Oriente Médio não interessava ao Brasil (!), que era uma questão menor (!!), que o Brasil não tem qualquer interesse no Irã, etc. e tal. Ficaram roendo as unhas até os cotovelos e mordendo pé de mesa.

Nem tudo são flores no Irã liderado pelo Conselho dos Aiatolás (que é onde está de fato o poder) e por Ahmadinejad, um político esperto de estilo populista que se posicionou no espaço vazio entre a política religiosa do país, o povão ainda assolado pela pobreza, a classe média emergente e o cenário internacional, onde pretende despontar como um líder de âmbito regional, mas de alcance internacional.

Este é o nó da questão. O Irã, com uma das maiores reservas de petróleo e gás do mundo, com reservas de urânio consideráveis, um parque industrial já significativo, 70 milhões de habitantes mais ou menos, um PIB de 336 bilhões de dólares, pode vir a se tornar uma potência emergente, desestabilizando área onde os Estados Unidos e seus aliados mantém um controle instável sobre governos – todos, não só o Irã – questionáveis do ponto de vista de uma democracia.

É claro que o campeonato não terminou. Possivelmente os governos norte-americano e israelense farão tudo para desacreditar o acordo feito entre a Turquia e o Irã, com o aval e a mediação do Brasil. É claro também que Turquia e Irã terão de se concentrar em honrá-lo. Se não fizerem, a partida será anulada. É muito possível também que os Estados Unidos queiram impor, através do Conselho de Segurança da ONU, novas sanções ao Irã. Mas já ficou mais complicado obter a carta branca pró-ativa que queriam da Rússia e da China.

De certo modo, há uma certa necessidade por parte dos “grandes” ocidentais do Conselho de Segurança, de impor sanções ao Irã. É uma demonstração de força, por parte de países cuja hegemonia, sobretudo a dos EUA, indiscutível no plano militar, vem sendo cada vez mais posta em dúvida no plano político. O que Hillary Clinton pretendia, além de conter o ímpeto do Irã, era “realinhar” o seu time, muito disperso e tomado por disputas internas, como a da França e da Alemanha em torno do euro. É verdade, ela terá razão em reclamar: a jogada do Brasil atrapalha esse esforço, não resta dúvida. Mas não custa lembrar que o assunto está na competência do Brasil, que ora tem um mandato temporário de dois anos no Conselho de Segurança da ONU.

Aos descontentes com os novos ventos na política externa brasileira, resta ainda o argumento de que tudo isso não passa de uma encenação para que Lula ganhe o prêmio Nobel da Paz. É cedo para fazer prognósticos. Mas e daí, se ganhar? Aí não haverá cotovelo nem unha que chegue."

Flávio Aguiar é correspondente internacional da Carta Maior em Berlim.

Vendas de eletrodomésticos disparam no Brasil

Impulsionado pelo considerável aumento da renda, crédito abundante e por prazos de financiamentos maiores, o consumo de geladeiras, fogões e lavadouras de roupas dobraram nos últimos 05 anos.

No ano passado em torno de 20 milhões de unidades desses produtos foram vendidas no país. Recorde histórico do setor. Em 2005, esse número foi um pouco menos do que 9 milhões de peças.

Quem puxou esse crescimento foi o consumidor de menor poder aquisitivo. Com mais dinheiro no bolso e o consequente estímulo, foi às compras. Motivado a adquirir produtos que consomem menos energia. Já a classe de maior poder aquisitivo resolveu trocar a linha de eletrodomésticos.
Mais em dado que evidencia o acerto da política econômica que ao instituir os incentivos fiscais agrada a todos.

Com diálogo e respeito se constrói a paz

"Há um milhão de razões para a gente ter argumento para construir a paz"


O acordo sobre a produção de energia nuclear do Irã mereceu espaço no programa “Café com o Presidente” desta segunda-feira (17/5). O presidente Lula classificou a reunião em Teerã (Irã) concluída na madrugada desta segunda-feira (17/5) como sendo extremamente importante e destacou a atuação da diplomacia do Brasil, do Irã e da Turquia, para acertar os detalhes sobre o tema. O presidente Lula afirmou também que “há um milhão de razões para a gente ter argumento para construir a paz”.

“O Brasil teve um papel importante, sobretudo a afinidade existente entre o ministro Celso Amorim, o ministro da Turquia e o próprio ministro das Relações Exteriores do Irã, e foi uma coisa extraordinária. Eu acho que a diplomacia sai vencedora hoje. Eu acho que foi uma resposta de que é possível, com diálogo, a gente construir a paz, construir desenvolvimento. Mas eu acho que nós precisamos fazer justiça, e acho que até numa homenagem ao ministro Celso Amorim que está aqui do meu lado, porque ontem nós nos reunimos muitas vezes, mas ele ficou reunido até quase 1h da manhã, até concluir o acordo, e assinamos a declaração agora há pouco”, afirmou Lula.

Fonte: Blog do Planalto

A Festa da Cidadania continua...


Em mais um evento patrocinado pelo Escritório de Advocacia do Dr. Jorge Madruga, realizou-se, no Círculo Operário de São José do Norte, no último dia 14 de maio, um importante ato; quando foi feita a prestação de contas de ação judicial sobre rede de energia elétrica rural para um grupo de famílias das comunidades localizadas na Praia do Mar Grosso e Tesoureiro. Destacamos a presença da Equipe de Trabalho do Escritório de Advocacia, da imprensa local e também, de lideranças comunitárias de diversas localidades.
O Advogado Madruga relatou que este trabalho foi iniciado por ele em 2007, após estudos e análises da possibilidade jurídica na proposição de ações judiciais para pedir a devolução de valores gastos pelos agricultores nas redes de energia elétrica. Acabou participando de diversas reuniões promovidas pelos grupos comunitários no interior do município. Nestes encontros, explicou sobre o tipo de ação judicial, a documentação necessária e houve uma participação expressiva do advogado Madruga, também, no esclarecimento de direitos e deveres ligados ao cotidiano, que nada mais é do que a consolidação da cidadania das pessoas.
Foi perceptível a amplitude da vitória jurídica e principalmente o significado dela para as pessoas que acreditaram no trabalho proposto, isso foi ressaltado com muita ênfase pelo Presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, o produtor Joaquim Lopes e pelo Secretário Hamilton Simão.
Sem dúvida, este magnífico trabalho está injetando na economia nortense importantes recursos financeiros que movimentarão o comércio em geral, proporcionando melhorias na qualidade de vida das pessoas. Ficou claro que ainda muitos processos aguardam decisão judicial e que o Escritório tem acompanhado a todos atentamente, prestando todas as informações necessárias aos seus clientes.
Não há como deixar de destacar a alegria das pessoas ao receberem suas indenizações. Os depoimentos de gratidão e reconhecimento ao grande trabalho jurídico do advogado Madruga foram unânimes.
Aproveitando a oportunidade Madruga destacou que muitos nortenses também têm recebido valores significativos com outro tipo de ação que se refere aos expurgos de correção monetária nas cadernetas de poupanças verificadas nos Planos Econômicos, que já foram injetados na economia do município aproximadamente 780 mil reais.

sábado, 1 de maio de 2010

1º. de Maio – Dia Internacional do Trabalhador

Neste dia especial, em que comemoramos o 1º de Maio – DIA INTERNACIONAL DO TRABALHADOR, reiteramos nosso APREÇO aos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade de São José do Norte e os cumprimentamos pela passagem do seu dia.

“Longa vida e boa luta”!


Uma mensagem do Partido dos Trabalhadores de São José do Norte.