As conquistas da Copa do Mundo de 14 e das Olimpíadas de 16 vão revolucionar o país em todas as áreas. Na maioria das vezes não percebemos a relevância da prática esportiva, a qual perpassa o âmbito das suas modalidades. O advento destes megaeventos no país vão demandar pesados investimentos em infraestrutura que ficarão para o uso dos brasileiros, melhorando consideravelmente a Pátria amada e mostrando ao mundo que somos capazes de promover e de acolher os turistas de toda a parte da melhor maneira possível. É mais um acerto do Presidente Lula.
O legado destes eventos é a visibilidade que trarão ao esporte e a sua importância em todos os sentidos para a espécie humana e a herança positiva para as gerações presentes e futuras. Adaptando aquela frase famosa dos amantes do samba para esse novo paradigma que começa a nortear a prática esportiva no Brasil, afirmo que 'quem não gosta de samba e esporte bom sujeito não é'. Por incrível que pareça, tem gente que não gosta de esporte. Mas a vida é assim. O dramaturgo Nélson Rodrigues diria que "a unanimidade é burra", por isso temos que aproveitar a oportunidade, e ela está ali, bem perto, ao nosso alcance.
Um entrave que começa a ser desobustruído é o financiamento público para o esporte. Destaco a Lei de Incentivo ao Esporte, que é um caminho a ser descoberto pelos gestores públicos, operadores do esporte e organizações não governamentais voltadas ao atendimento de crianças, adolescentes e jovens atletas, clubes e associações esportivas. Esta lei é um valioso instrumento de intervenção pública no fomento ao acesso à prática esportiva, mas que precisa se tornar mais conhecida dos desportistas. Ela financia de instalações a competições. Mas exige projeto, além é claro de ter que se atender os ritos burocráticos inerentes a coisa pública, porém, com boa vontade e interesse dos envolvidos é perfeitamente possível de acontecer. Precisamos nos apropriar dela.
Descendo um pouco mais no mapa e chegando a mui heróica vila, onde temos o esporte na veia, fico imaginando se tivéssemos uma gestão pública comprometida, o quão melhor estaríamos em termos de qualidade de vida a partir do esporte. Quantos estariam longe do inferno das drogas? Tudo por uma questão de oportunidade. O esporte tem essa magia. Ele diverte, entrete, ocupa, forma, limita, amplia, oportuniza, educa e prepara o indivíduo para a vida. Os exemplos estão aí aos montes para vermos. No aspecto positivo temos a recente e cada vez maior adesão da população a caminhada-corrida de rua, mesmo com a negativa da municipalidade em ofertar uma pista adequada de saibro. Negativamente há muito o que se destacar, sobretudo, no futebol amador que agoniza. Na Copa dos Campeões que nasceu praticamente morta e tinha tudo para dar certo. O Surf que chegamos a sediar uma etapa estadual na Praia do Mar Grosso e foi esquecido. O ginásio de esportes, o qual merecemos um novo há bastante tempo. Carecemos de um Conselho Municipal de Esporte para pensar e projetar o esporte no municipio, com a adoção de um calendário esportivo, para que a partir daí comece de fato a organização esportiva em São José do Norte. Em suma falta gestão e interesse. Não aceito carência de pessoas. Boqueiros têm e aos montes!!!
A Lei de Incentivo ao Esporte está ao alcance de um bom projeto. Com ela podemos universalizar a prática esportiva em nosso município. Todas as informações estão disponíveis na página do Ministério do Esporte http://www.esporte.gov.br/
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