quinta-feira, 9 de abril de 2009

"Ele é o cara"


A recente afirmação do Presidente norte americano Barack Obama no encontro do G-20 na Inglaterra sobre o papel do Presidente Lula no contexto político global, ao destacar que “Ele é o cara”, nos remete a algumas reflexões, sobretudo a visibilidade adquirida pelo nosso Presidente ao bancar a política do “Estado Forte” em detrimento do “Estado Mínimo”, tão ovacionada pelos neoliberais e tremendamente perversa para os pobres mortais contribuintes que sempre pagam a conta, via de regra, gerada pela irresponsabilidade gananciosa e incompetente dos gestores do capital. Eles fazem à farra e nós pagamos à conta. Temos tido a oportunidade de acompanhar, mesmo que em fragmentos, a falência deste modelo privatista ultrapassado, ineficiente e danoso ao interesse público, vide os bilhões de dólares que o governo de Barack está injetando nos cofres das megaempresas americanas: dinheiro público.
Faz pouco tempo que o nosso país e nosso estado sofreram com esse movimento de depredação do patrimônio público, como o exemplo da Vale, vendida a preço de banana, entre outras empresas estatais.
Felizmente as coisas mudaram e pra melhor. Ao mudar seu projeto político, o Brasil, a partir da chegada de Lula ao Planalto, inverte esta ordem e começa a estabelecer o Estado Forte para induzir o desenvolvimento de forma harmônica nas diversas regiões do país.
Os resultados estão aí: mais políticas públicas para milhões de brasileiros, principalmente para quem mais precisa do Estado. Os pesados investimentos aportados em educação deixam clara a visão de futuro de Lula para o país, mas paralelo a isso investe em infra-estrutura através do PAC gerando emprego, renda e preparando o país para se desenvolver mais.
A nossa região também está tendo a oportunidade de se beneficiar do êxito de Lula, haja vista os investimentos da Petrobrás nas suas plataformas, que antes eram feitas fora do país, pagas com nosso dinheiro, gerando empregos para os outros.
Hoje os investimentos são aplicados ali em Rio Grande, gerando milhares de empregos para trabalhadores da região, girando a roda da economia e propiciando o desenvolvimento, da até então, esquecida Zona Sul.
São José do Norte está inserida neste contexto com o término da BR-101 e o fim da “Estrada do Inferno”; a Universidade Aberta do Brasil; a Fabrica de Gelo na Várzea; Caminhão para a COAFAN; Investimento na Cooperativa de Pescadores; Laboratórios de Informática para escolas, Telecentro da Barra, veículos para o transporte escolar, os recursos para saneamento básico, entre outras. Se mais não temos é porque infelizmente não temos tido capacidade de buscar. Cito, por exemplo, o projeto esportivo Segundo Tempo do Ministério dos Esportes, o qual financia a prática esportiva a crianças e adolescentes no contra-turno escolar. Há que se destacar ainda a nossa falta de iniciativa para buscarmos, ou até mesmo manifestarmos interesse, na extensão da FURG para o nosso município, iniciativa que está tramitando no Congresso Nacional e que foi noticiada há pouco tempo atrás pelo Jornal Agora. Infelizmente, nosso estado e município estão na contra-mão do país ao optarem por políticas anti-sociais e impopulares.
Neste momento de forte crise econômica mundo afora, onde milhares de trabalhadores têm seus empregos ceifados da noite para o dia, o Brasil, liderado pelo seu Presidente, vai ao encontro dos maiores líderes do planeta e diz com firmeza, coragem e desprendimento, quem são os responsáveis pela grande crise que atinge o mundo inteiro e não satisfeito, Lula mostra-lhes a postura do Brasil frente aos acontecimentos. Vide a demissão do Presidente do Banco do Brasil. O país precisa de crédito mais barato e o exemplo tem que partir de casa, ou seja, dos bancos públicos.
É por isso, mister Barack, que: “Ele é o cara”.

2 comentários:

José Antonio Klaes Roig disse...

oi, ernani, seja bem-vindo ao mundo blog. um abraço, zé.

Anônimo disse...

Concordo plenamente, com o companheiro Ernani, e além de tudo ele foi muito feliz em suas palavras no que diz respeito as Ap´s, precisamos lutar, criticar, reinvidicar por melhorias para que assim possamos obter o desenvolvimento de que São José do Norte precisa para crescer, mas infelizmente nossa população é pouco sabedora do que realmente é um audiência Pública.