domingo, 26 de setembro de 2010

Pensando o futuro






Nesta última sexta-feira, juntamente com os companheiros Lincoln Malta Neves e Jorge Madruga, tive a oportunidade de participar de uma importante reunião na comunidade do Bairro Comendador Carlos Santos, onde fomos cordialmente recebidos por aproximadamente 30 jovens integrantes da Juventude do Bairro, na residência do Parrudo.
No encontro, além de uma apresentação mútua, conversamos por mais de duas horas sobre diversos temas de interesse não somente do bairro, mas do município de São José do Norte e, inegavelmente, falamos de projetos e do futuro. O companheiro Jorge Madruga discorreu sobre sua história de vida pessoal e profissional, sua formação, sobre os laços que tem com o Norte e do objetivo de chegar a Prefeitura para conectar o município ao Brasil.
Sob a coordenação articulada do amigo Fabiano Pereira, ficamos impressionados com o que vimos e ouvimos, com a organização e o senso de participação coletiva da juventude do Carlos Santos. Destaco também, o que lá saltou aos olhos, uma questão invisível ainda pra muita gente, que é a autoestima e o quanto ela embasa os rumos que o indivíduo resolve seguir.
Fico imaginando o salto que daremos com um governo popular em nosso município, que se preocupe com os anseios de sua gente e que tenha a coragem, o desprendimento, a sensibilidade, a firmeza e a competência de governar para as pessoas. Tem muita gente boa que quer fazer acontecer. Ainda tem muita gente do bem. Por mais incrível que pareça, somos a maioria. Precisamos aperfeiçoar nossa ideia de representatividade.
O orçamento participativo congrega este histórico e reprimido desejo de participação e protagonismo do povo na busca incessante da resolução dos seus problemas.
De maneira unânime, destacaram a invasão das drogas no bairro e quanto(a)s amigo(a)s estão perdido(a)s. Não deixaram de frisar a apreensão com os que perderão “em breve”. “Esta é uma das maiores preocupações” afirmaram eles. Questionaram a necessidade de mais espaço de educação para o Ensino Médio e de cursos profissionalizantes para que possam se inserir no mercado de trabalho. Espaços de lazer e recreação que os ocupem sadiamente são fundamentais.
Os jovens do Carlos Santos querem participar, serem ouvidos e respeitados.
Enfim, buscam uma perspectiva de futuro digno, em paz e com oportunidade.

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