domingo, 8 de novembro de 2009

UNIR O PT E REENCANTAR A MILITÂNCIA



1. O Partido dos Trabalhadores vem trilhando um caminho de vitórias. Desde seu surgimento como representação autêntica da classe trabalhadora e de outros setores oprimidos ao exercício do governo federal, o PT agigantou-se solidamente.
O momento demanda superar os desafios que se avizinham a toda organização que cresce, de modo que é imperiosa a necessidade de continuarmos expressando a construção de um Brasil justo, democrático e socialista.
É chegada a hora de voltarmos a discutir os problemas nacionais e os caminhos para avançarmos na busca das soluções através do socialismo democrático.

O governo Lula e os avanços do Brasil

2. O governo Lula agiu energicamente para enfrentar a desigualdade. Ao adotar medidas voltadas a ampliação do mercado interno, como o aumento real do salário mínimo, a desoneração de produtos da cesta básica, o crédito consignado, o microcrédito, os projetos da economia solidária, o financiamento a agricultura familiar, o Bolsa Família e o Benefício da Prestação Continuada. Mais de 30 milhões de brasileiros e brasileiras saíram da miséria.
O PAC incrementa consideravelmente o investimento público na infra-estrutura do país, aportando recursos em saneamento, urbanização e moradia popular. Iniciativas que minimizaram as desigualdades regionais e favoreceram os setores mais excluídos.
Pesados investimentos em educação para combater as desigualdades e a miséria. O PROUNI que hoje beneficial 500 mil jovens oriundos de famílias pobres, a expansão da rede pública de ensino superior e a UAB, norteiam o esforço para a democratização do acesso à educação superior. O FUNDEB impulsiona o investimento na educação básica e abre caminho para uma revolução nesta área.
3. A grave crise financeira que assola o mundo chegou por último e saiu primeiro do Brasil graças as ações enérgicas do nosso governo que valeu-se da instituições públicas para irrigar o país com crédito abundante e pesados investimentos. Imaginemos essa crise sob a gestão neoliberal. Os pobres com certeza pagariam a conta.
4. Assim, apesar da interrupção, no final de 2008, de um ciclo de crescimento que não se via há um quarto de século, agora podemos retomar a ampliação da luta contra a desigualdade, a pobreza e a miséria. Isso exige atitudes cada vez mais ousadas, desde o combate à pobreza e às formas de trabalho precarizadas, até a coragem para romper com os muros invisíveis de exclusão que cercam as multidões na periferia das grandes cidades e segregam em especial a população jovem e negra.

As candidaturas de Dilma e Tarso e as alianças

5. 2010 é um ano emblemático para o país. Temos dois caminhos para seguir. Continuamos avançando através das trilhas abertas por Lula, ou regredimos, feito cola de cavalo, pela fúria neoliberal. Conscientes deste desafio que é eleger a companheira Dilma Roussef presidente da República. E, para isso, o PT deve buscar alianças que garantam a vitória e, ao mesmo tempo, o avanço da revolução democrática, na perspectiva do socialismo democrático e ambientalmente sustentável. A base ideológica e a principal base política dessa construção deve ser o bloco de esquerda: PT, PSB, PDT e PC do B. Nossas alianças para a vitória devem ir além deles, com outros partidos que sustentam o governo, com os quais queremos construir um programa inspirado pelo bloco de esquerda.

6. Nesse sentido, também, 2010 será um divisor de águas para retomarmos o Palácio Piratini, elegendo o companheiro Tarso Genro governador do estado. O povo gaúcho vive os dias mais vergonhosos de sua história com denúncias de corrupção sem precedentes que atinge o governo diretamente. A CPI da corrupção estarrece o Rio Grande a cada revelação. Acresça-se a isso o desmonte da máquina pública, da UERGS, a criminalização dos movimentos sociais, a falta de diálogo com as minorias, o descumprimento de aplicação dos mínimos constitucionais com corte de recursos nas áreas sociais, como saúde, educação e segurança pública em nome do chamado déficit zero, que de “zero” não tem nada.
Estamos na contramão do Brasil e isso precisa ser corrigido urgentemente. Precisamos retomar os investimentos aos pequenos e médios produtores rurais e empreendedores da cidade nos moldes das ações emanadas pelo governo Olívio Dutra através do Orçamento Participativo.
A máquina pública tem de estar a serviço de todos e não de alguns como estamos vivenciando em solo gaúcho.
Só um projeto democrático e socialista que tem essa visão do estado como indutor de desenvolvimento pode recolocar o Rio Grande no rumo do Brasil e este projeto tem nome e sobrenome: TARSO GENRO.

A conjuntura local e 2012

7. É chegada a hora de efetivamente nos prepararmos para administrar o município. Esse sonho começa pela reorganização partidária, aproximação dos movimentos sociais, da sociedade civil, do reencontro com a militância e com os simpatizantes. Devemos fomentar o bom debate desde já.
Por isso, nosso compromisso é UNIR O PT E REENCANTAR A MILITÂNCIA, para que a partir desta conjunção possamos posicionar o partido perante a sociedade nortense como instrumento da verdadeira transformação que a população tanto anseia e merece.
Defendemos o debate interno a exaustão para que se discuta e construa coletivamente as alternativas e o Projeto Petista para o município, bem como, o fortalecimento das Setoriais da Juventude, da Mulher, do Idoso, da Agricultura, da Pesca, da Educação, da Saúde, do Esporte, da Cultura, da Infraestrutura e do Meio Ambiente para que se qualifique a ação partidária no atendimento as demandas sociais.
Faz-se necessário o reencantamento da militância através do fomento à participação no partido com um calendário de reuniões ordinárias, visitas as comunidades, momentos de confraternização, disponibilização de mecanismos de informação, chamamento á luta em si, formação política a todos os filiados, entre outras ações.
Temos compromissos históricos com os oprimidos e excluídos que é a esmagadora maioria de nossa população, o que dimensiona o tamanho do desafio que temos pela frente.
São José do Norte assim como o estado do Rio Grande do Sul está na contramão da história, remando contra a maré do desenvolvimento do Brasil de Lula.
Os governos tucanos do estado e município atendem aos seus interesses pessoais e corporativos em detrimento da maioria da população, além de serem impopulares e antisociais.
Precisamos reverter esta lógica nas urnas em 2010 e 2012, respectivamente.
O PT de São José do Norte precisa convencer-se integralmente do seu papel protagonista no futuro do município. Cabe a nós liderarmos o projeto de transformação política, administrativa, econômica e sustentável de nosso pago e para isso precisamos estar organizados, motivados, unidos e encantados com nossa proposta, para que possamos sensibilizar a sociedade nortense de que somos a melhor alternativa.
Antes, porém, temos em 2010 o desafio de retomarmos o Piratini com o companheiro Tarso Genro, para devolvermos de verdade o Rio Grande ao seu povo e continuarmos os caminhos trilhados por Lula mantendo no Planalto o projeto que mudou a cara do Brasil com a companheira Dilma Roussef.



Ernani Machado Teixeira Junior
PT com atitute e coerência

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