Sem luta não tem vitória. Chavão antigo, recorrente e oportuno, sobretudo quando se vive há 30 anos o absurdo de uma ditadura.
Vide o exemplo dos egípicios, que em todos os cantos de seu país, desencadearam uma verdadeira revolução em busca do fim da opressão.
Vivam os heróis anônimos do Egito que mostraram ao mundo a sua intransigente irresginação pela liberdade.
Dentre outras facetas, como a derrocada da estratégia geopolítica norte americana no oriente médio, a queda do ditador Hosni Mubarak, que resistiu 18 dias de intensas manifestações populares, dimensiona o valor da liberdade, a valentia dos egípicios e a pobreza a que milhares estão mergulhados.
Não há dúvida que a pobreza da maioria do povo egípicio foi mote à revolução. Parafraseando a presidenta Dilma que declarou em sua posse: "Prefiro o barulho da imprensa livre que o silêncio da ditadura". Quero viver o resto dos meus dias com liberdade e direito de escolha do que o permanente silêncio do absolutismo, por pior que essa tal liberdade pareça.
Nada é mais ruim que o regime autoritário. Nem mesmo a morte. Basta rememorarmos quantos e quantas deram suas vidas para que hoje, em nosso país, sejamos livres.
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