domingo, 28 de junho de 2009

Ataque à democracia



Pelo jeito a ordem é: “AO ATAQUE”! Não há como pensar diferente ao lermos na íntegra a nota de imprensa do CPERS/Sindicato sobre incidente ocorrido na Conferência de Educação promovida esta semana pelo município de São José do Norte.

Esta é a nota publicada no site do CEPERS:

http://www.cpers.org.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2032

Prefeito veta participação do CPERS em Conferência

O Prefeito de São José do Norte vetou a participação do CPERS/Sindicato na Conferência Municipal de Educação da cidade. Ordenou à Secretária Municipal de Educação que desconvidasse a Professora Neila Gonçalves Silva, vice-diretora do 6º Núcleo, cujo nome indicado pela Professora Cleusa Dias (Pro-Reitora da FURG), consta na programação como palestrante do Eixo II.
As conferências fazem parte da política nacional de discussão da educação pública brasileira. Trata-se, portanto, de uma ação de Estado. O objetivo central da conferência é organizar o Sistema Articulado de Educação, o que inclui todas as esferas de poder, os trabalhadores, suas entidades de classe e as comunidades locais.
Além do Governo do Estado estar boicotando a Conferência, também a Prefeitura de São José do Norte, governada pelo PSDB, busca transformar em embate partidário uma discussão que é pública e de interesse de todos os cidadãos.Com informações do 6º Núcleo do CPERS/Sindicato.

Com informações do 6º Núcleo do CPERS/Sindicato


Este ato desferido contra o CPERS/Sindicato na verdade é contra a educação e a democracia. Afinal de contas, que valor tem uma Conferência que inviabiliza a participação da representação dos trabalhadores? Pra mim nenhum. Não ousarei questionar a respeito da participação da comunidade escolar e nem se a gestão democrática, por exemplo, chegou a ser discutida, porque, na minha modesta opinião, esta conferência não tem valor algum em função deste grosseiro ataque ao regime democrático, onde, em pleno século XXI, tentam politizar partidariamente e sem nenhum cabimento, uma pauta pública que é a educação, em detrimento do debate coletivo, que, com certeza, traria os avanços necessários a esta importante demanda.
Não podemos esquecer que estes governos são os que atacam via decreto os Planos de Carreira da classe trabalhadora e são contra o Piso Nacional dos trabalhadores em educação, recentemente sancionado por Lula. Para quem pensa diferente: é silêncio, mordaça e exclusão.
É bom lembrarmos que felizmente vivemos em um estado democrático. Imaginemos se fosse outrora...

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