terça-feira, 30 de junho de 2009

Uma teta ou uma boca, apenas uma...



Ao assistirmos o comentário do jornalista Luiz Carlos Prates do Jornal do Almoço de Santa Catarina sobre a farra das passagens é possível observar com clareza o papel relevante da mídia. Se feito com responsabilidade melhor ainda, como neste caso.
Antes de mais nada, é oportuno registrar a qualidade do trabalho, sua intencionalidade e principalmente a mensagem em tom de desabafo por ele apresentada, a qual nos remete a eterna reflexão sobre a qualidade do nosso voto. Quem ainda não viu recomendo que o veja no you tube. Imperdível. Bueno, vamos adiante.
Depois de assistí-lo, não há como não nos reportarmos a nossa realidade. Como faz falta uma imprensa local isenta e responsável com o desenvolvimento do município?
Hoje ao ligarmos o radio, ainda a nossa mídia de massa, percebemos facilmente quanto custa à informação que recebemos diária ou semanalmente em nossas casas. Apenas uma boca. Ou uma teta como queiram. É isso mesmo, apenas uma boquinha na “mãe” que a coisa muda de figura. Para compreender bem, bem mesmo, quem por ventura ainda não percebeu, o que eu duvido, sugiro que hoje ligue o radio nas emissoras de praxe e escute alguns programas muito ouvidos por nossas bandas e ouça bem, em alto e bom tom, quanto custa à informação que recebe.
Essa revoltante constatação, logicamente sem generalizações, me veio ‘um dia desses’ ao ouvir determinados comentários hoje completamente diferentes de ontem, numa boa, na maior cara de pau, como se nada tivesse acontecido, exceto, que o bico da teta da "mãe" lhes tenha sido subitamente retirado da boca, o que por si só, inevitavelmente, justifica a brusca mudança de postura.
Eu não esqueci do discurso de ontem e nem do de hoje também. E digo mais: se for conveniente para a "mãe" acenar com a teta novamente e "ela" assim o fizer, voltarão correndo como se nada tivesse acontecido.

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