segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sejam bem vindos


Aos amigos e amigas que têm nos visitado com frequência recebam nossa gratidão. Sejam bem vindos. Como vocês devem ter percebido este é um espaço democrático de discussão, onde ousamos refletir um pouco sobre o cotidiano, emitindo nossa opinião de forma clara e responsável.
Faço questão de registrar a manifestação feita pelo amigo Miudinho, ontem no Baile do Clube, onde teceu comentários elogiosos sobre nosso blog, ao qual agradeci e convidei a interagir conosco. Assim como aos demais que acessarem, sintam-se a vontade. Ninguém é dono da verdade e nem temos essa pretensão. Enquanto cidadão, temos sim o direito de opinar, sugerir e criticar construtivamente. Embora incompreendido por alguns, perseguido por outros que se acham mais do que são, seguimos em frente, porque vivemos em um regime democrático e graças a Deus, somos livres. Aproveitei a oportunidade para cumprimentar o Miúdo que é um Nortense de coração, pois por onde passa não esconde o carinho e o afeto que tem por São José do Norte.
Como não poderia deixar de ser Miúdo a política está imbricada neste contexto. Afinal de contas é ela que norteia a vida em sociedade, portanto, infeliz é o indivíduo-cidadão que não faz política, ou acomodadamente se abstém do processo político. Sem falar naqueles que imaginam ao exercerem o ato de votar já tenham cumprido seu papel. Ou ainda, há os que votam sistematicamente em um Projeto Político que não os representa e depois reclamam da sorte. Fazem a sorte errada. Depois só restam as lamentações.
O controle social que o processo democrático exige é a participação popular. Essa se dá não só no exercício do voto. Principalmente depois dele, acompanhando, cobrando e fiscalizando a atuação dos “escolhidos”.
Os exemplos estão ao alcance de nossos olhos. Precisamos analisar com menos fanatismo e mais sobriedade. Ao adotarmos essa prática, visualizaremos com nitidez o que é melhor para nós enquanto sociedade.
O país avança em todos os aspectos, da economia ao social, minimizando consideravelmente a pobreza e os excluídos, com políticas públicas e programas que têm transformado a vida de milhares de brasileiros, até a pouco sem perspectiva. Não é atoa a popularidade do Presidente da República. Lula fez uma opção que contraria os liberais de plantão que adoram e endeusam o “Estado-Mínimo”, onde privatizam o que podem, servindo assim os interesses de quem os financia em detrimento da esmagadora maioria da população que carece de proteção estatal. Ao bancar o Estado Forte Lula prova ao mundo a importância deste como regulador do mercado e indutor do desenvolvimento, a partir do fomento de políticas públicas articuladas com as vocações regionais de um país-continente como é o Brasil. Podemos destacar os pesados investimentos em educação como: PROUNI, expansão do ensino superior público e do ensino técnico público, piso nacional para os professores, laboratórios de informática para milhares de escolas com banda larga, entre outros. Assim como, em infra-estrutura através do PAC. O Salário mínimo com ganho real acima da inflação. Crédito aos aposentados e pensionistas. Consolidação da Bolsa Família como um dos maiores programas de inclusão social do mundo. E tantas outras iniciativas. Conjunto de medidas que fortalecem o mercado interno, deixando a nação menos vulnerável a crise.
Com Lula o Norte foi contemplado com a conclusão da BR-101: A Estrada da Esperança. A luta agora é para inserir a travessia a seco com Rio Grande no PAC. Esse é o desafio que precisa ser vencido para desafogarmos o gargalo do acesso que tanto nos limita. Imaginemos em um momento de crise como este a reação do país sem o Banco do Brasil para financiar a agricultura, sobretudo a familiar e sem a Caixa Econômica Federal para financiar a Habitação e os demais projetos e programas junto a estados e municípios? Sem falar na oferta abundante de crédito! O que seria do Brasil neste momento se tivesse privatizado seus bancos públicos? O peso desta crise no bolso de nós trabalhadores com certeza seria muito maior.
Temos assistido na mídia diariamente os desdobramentos da crise na maior economia do mundo e acompanhamos as medidas do presidente Obama ao estatizar bancos e empresas visando salvaguardar postos de trabalho que viraram pó frente à ganância capitalista desenfreada. Atuação que corrobora com a gestão macroeconômica brasileira. Estamos no caminho certo.
O momento de definição está se aproximando. Não se trata somente de pessoas e sim de pessoas com projetos. O que queremos para o Brasil? Avançar ou crescer como “cola de cavalo”? Concentração ou distribuição de renda? Mais ou menos excluídos? Educação pública, gratuita e de qualidade ou a privatização da educação superior? Estas são algumas questões que ali a diante seremos obrigados a avaliar e decidir o rumo que queremos dar ao país e a nosso estado. Temos dois caminhos. Apenas dois: o avanço ou o retrocesso.
Vai caber a nós e mais ninguém definir esta trilha.

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